Aviso 1:
Esta ficção erótica inclui elementos de submissão, traição e prazer interracial. Se esses temas não são do seu interesse, sugerimos que explore outras histórias.
Aviso 2:
Para entender melhor essa história, recomendamos a leitura dos capítulos anteriores. Ao final da página, há um botão para voltar e acompanhar tudo.
CAPÍTULO 4: A Revelação de Lúcia
O Choque de Lúcia
Atordoada, Marta encarou Lúcia caída no chão. Um silêncio perturbador pairou no ar. Ao erguer os olhos, viu que todo movimento na cama havia cessado. Os corpos pareciam congelados em pleno frenesi. A visão surreal de membros entrelaçados e olhares arregalados fixos nela era quase cômica.
Uma risada áspera escapou de sua garganta, beirando a histeria. Aquele som rompeu o torpor que a paralisava. Sua mente começou a processar a cena inacreditável diante de si. Uma ideia ousada brotou em seus pensamentos.
Era depravado. Pecaminoso. Irresistível.
“Oh, Isabela”, disse ela, tentando soar severa. “O que farei com você?”
Mas sua filha a conhecia bem demais. O medo nos olhos de Isabela deu lugar a uma expectativa ansiosa. Marta deixou um sorriso malicioso se formar em seus lSofios.
“Terei que repreendê-la se esgotou esses pobres homens. Ainda têm muito trabalho pela frente. Agora venha me ajudar com Lúcia.”
Isabela se desvencilhou do emaranhado de corpos e foi buscar um pano úmido. Ajoelhou-se ao lado de Lúcia, enxugando-lhe a testa com delicadeza.
Marta observava os homens enquanto desabotoava lentamente sua blusa. O choque inicial aos poucos se dissipava. Marcos foi o primeiro a se recuperar, a compreensão estampada em seu rosto – e entre suas pernas, onde seu membro começava a enrijecer novamente.
“Marcos”, ela chamou com voz sedutora, “parece que a criadagem não está. Terá que me ajudar a trocar de roupa.”
Ele assentiu, ainda atordoado, e se aproximou hesitante. Suas mãos trêmulas lidavam com botões e laços intermináveis. Quando as vestes finalmente cederam, revelando as curvas generosas de Marta, Marcos engasgou. Outro arquejo escapou de seus lSofios ao sentir os dedos frios e macios dela envolvendo seu membro pulsante.
Marta fitou o membro imponente em suas mãos, lambendo uma gota que escorria da ponta. Marcos gemeu, ecoado por Isabela. Ao erguer o olhar, viu a filha se tocando enquanto a observava atentamente. Lúcia despertou com um terceiro gemido.
A primeira visão de Lúcia foi o pau de Marcos envolvido pelas mãos delicadas de Marta. Horrorizada e fascinada, ela viu a amiga deslizá-lo entre os lSofios, chupando com avidez.
“Marta?” guinchou Lúcia, “Não! Você não pode!”
Marta voltou-se para ela, lambendo os lSofios. “Mas eu posso.” Sua mão ainda acariciava Marcos, mal chegando à metade. “E devo.” A outra mão desceu até sua intimidade, visivelmente úmida.
Lúcia balançou a cabeça em negação, mas Marta sorriu. “Lembra da nossa conversa de minutos atrás?”
Lúcia mal conseguia raciocinar. “Conversa?”
“Sim. Sobre como responder à infidelidade dos nossos maridos, lamentando sua inutilidade na cama e nossa frustração sem fim.”
“Eu lembro”, Lúcia sussurrou, hipnotizada pelos movimentos da mão alva de Marta no membro escuro e rijo.
“Bem, quando discutimos problemas aparentemente insolúveis e a solução perfeita surge diante de nós, seria tolice ignorá-la. Quem somos nós para negar a providência?”
“Providência? Mas Marta… Eles são escravos! Negros!”
“Eles são homens, Lúcia. Já pensou neles assim? Já os observou de verdade? Notou a força deles, a beleza máscula dos corpos esculpidos pelo trabalho pesado que tão injustamente impomos?”
“Injustamente?” Lúcia jamais imaginara que Marta tivesse ideias abolicionistas. Era difícil refletir sobre assuntos tão complexos enquanto sentia a mão dela acariciando-a num ritmo hipnótico.
“Claro. A escravidão é um vestígio de tempos bárbaros; nenhuma outra nação civilizada ainda a permite. Em meio século, terá acabado; em um século, será lembrada com vergonha e repulsa.”
Lúcia fixou o olhar na mão de Marta, a mente em turbilhão.
Marta prosseguiu: “São homens. E que homens! Nunca olhou pra eles e sentiu desejo?”
“Não! Jamais!” Lúcia nunca tinha feito isso.
Marta sorriu. “Mas agora está, não é?”
Lúcia gemeu. Ainda fitando a mão de Marta, permitiu-se reconhecer que seu fascínio não era pela mão delicada da amiga, mas pelo enorme membro negro nela. Percebeu que sua própria mão se movia no mesmo ritmo contra a umidade quente entre suas pernas, e a afastou, assustada e nervosa.
Desviou o olhar do pau preto de Marcos, choramingando de frustração enquanto propriedade e tradição lutavam dentro dela contra desejos jamais experimentados. Ao fazê-lo, viu Sofia sorrindo para ela.
“Daniel sabe o que fazer, mamãe”, disse calmamente, “Ele pode ajudar a senhora.” Agachou-se e ergueu a saia de Lúcia, removendo suas roupas íntimas com movimentos lentos, mas firmes, e uma expressão de tanto carinho e encorajamento que Lúcia se sentiu como se fosse a criança, e Sofia a mãe. Estava tão atordoada por essa sensação que não resistiu, ficando mole, permitindo que sua filha a movesse como uma boneca de pano. De repente, como se tivesse perdido a noção do tempo em sua confusão, percebeu que suas pernas estavam abertas, e podia ver o topo da cabeça de Daniel entre suas coxas.
Ela quase recuou, um reflexo instintivo de uma vida inteira de condicionamento. Mas era tarde demais. A língua de Daniel deslizou por seus lSofios úmidos e trêmulos, roçando o botão rosado e pulsante ali escondido. Uma onda de êxtase a percorreu, varrendo tudo mais para longe.
Suas costas se arquearam involuntariamente, quadris se erguendo em busca de mais daquele prazer intenso. Daniel a devorava com avidez, seu toque ao mesmo tempo gentil e firme. Com dedos hábeis, lSofios e língua, ele a explorou, invadiu, dominou. Ela estremecia e gemia, rendida ao prazer, enquanto ele a acariciava, sugava e provocava até o delírio.
Então ele concentrou a pressão rítmica de sua língua no clitóris inchado dela, enquanto seus dedos grossos alcançavam um ponto desconhecido em seu interior. Ela sentia uma necessidade de alívio quase dolorosa, insuportável. Mas sSofia que estava próxima, e isso tornava a espera deliciosa. Até mesmo a noção do ato proibido ampliava seu êxtase. Ela era pura energia, acelerando rumo ao clímax.
E então ela o atingiu, e o mundo explodiu. Ouviu alguém gritar e vagamente percebeu que era ela mesma, antes de deslizar para a escuridão.
Quando seus olhos se abriram, ela se perguntou por quanto tempo ficara desacordada. Seus membros pareciam pesados, mas era uma sensação agradável de lassidão e contentamento. Na verdade, foram apenas alguns segundos, mas sua confusão era compreensível após um orgasmo tão intenso.
Ao se orientar, notou que todos estavam em pares. A sala estava repleta de sons sensuais – sucção, pele contra pele, gemidos e gritos de prazer. Ainda atordoada, ela procurou por Daniel e o viu exatamente onde estivera, entre suas pernas. Mas agora ele estava de joelhos, e em seu punho estava… o quê?!
Uma sensação de alarme tentou romper seu torpor. Ela achava que o membro de Marcos era grande, mas o de Daniel era algo impressionante – quase 30 centímetros de comprimento e tão grosso quanto seu pulso.
Mesmo mergulhada em pensamentos, ela se deu conta de que não sentia medo algum. Na verdade, ansiava por aquela imponência dentro de si, desejando senti-la esticando-a, preenchendo-a, possuindo-a por completo. Estendeu a mão, tocando e acariciando, maravilhada com a grossura, o comprimento, o calor. Era como uma barra de ferro envolta em veludo – duro, mas com uma pele tão macia.
Não podia mais esperar. Com as duas mãos, guiou-o gentilmente para onde tanto queria, onde precisava. Foi preciso um pouco de esforço para acomodá-lo inteiro, e quando sentiu as bolas dele aninhadas contra sua bunda, experimentou uma estranha sensação de realização, como se tivesse cumprido uma tarefa importante e desafiadora. Questionou-se brevemente sobre esse sentimento, mas logo todo pensamento cessou. Restou apenas a sensação, enquanto ele a penetrava num vai-e-vem, ora rápido e forte, ora lento e profundo, até que seus orgasmos se acumularam um sobre o outro, de forma que ela não sSofia mais onde um terminava e outro começava.