Table of Contents
O que você verá nesse conto😈: Ocultar

PARTE 4

Aviso 1:

Esta ficção erótica inclui elementos de submissão, traição e prazer interracial. Se esses temas não são do seu interesse, sugerimos que explore outras histórias.

Aviso 2:

Para entender melhor essa história, recomendamos a leitura dos capítulos anteriores. Ao final da página, há um botão para voltar e acompanhar tudo.

Capítulo 4: A visão de Fernanda

Fernanda deu uma pausa na música do celular, preso na braçadeira, voltando da sua corrida matinal. O sol mal tinha nascido, mas ela já tava suando que nem uma condenada, encharcando o short e a regata de ginástica. Ela curtia correr direto, mas não ter transado na noite passada deixou ela com uma energia acumulada que precisava gastar.

Chegando na entrada, ela avistou uma morena gata sentada perto da escada. Tava com um vestidinho preto curtinho, claramente de balada, e os saltos do lado nos degraus. Fernanda nunca tinha visto ela por ali, e a mina parecia acabada. “Oi, tá tudo bem?” Fernanda perguntou pra garota.

A mina explicou que tava de boa, só esperando o Uber. Fernanda se ofereceu pra fazer companhia enquanto se recuperava da corrida e a garota topou numa boa. Nessa hora, o celular da mina tocou e ela atendeu. Fernanda ficou pensando quantos anos essa menina tinha. Não parecia ter mais de 19 e tava meio perdida ali.

“Oi, pai!”, a novinha respondeu, “É, foi massa. Uns passinhos e depois dormimos na casa da Isabela.” Fernanda sacou que a mina tava mentindo descaradamente, mesmo que o pai não percebesse, e ela fazia isso com uma cara de pau danada. “Não, claro que não fui na casa do Daniel. A gente combinou de se ver mais tarde hoje. Enfim, tenho que ir, o Uber chegou! Até mais!” A garota desligou, se despediu agradecendo Fernanda pela companhia e saiu descalça pro carro que tava chegando.

Fernanda e a garota ouviram o Thiago gritar da entrada. “Valeu, gostosa!” Fernanda nem tinha notado ele atrás, encostado na entrada acendendo um cigarro. Ela viu a mina se virar, mandar um beijinho pra ele e entrar no carro. A cabeça da Fernanda entrou em parafuso. Aquela menininha tinha sido a safada que o Thiago tinha comido a noite toda! Foi um choque imaginar que uma branquinha tão doce, que morava com os pais e namorava um tal de Daniel, tinha feito todo aquele barulho que não deixou ela dormir. As coisas que o Thiago tinha falado pra coitada!

Fernanda tentou afastar esses pensamentos quando percebeu que o Thiago tava secando ela nas roupas de corrida. Ela foi pra entrar, mas Thiago bloqueou o caminho com o braço. “E você, gata?” O tom e o olhar dele eram arrogantes como sempre. “Quando que eu vou poder provar dessa sua bucetinha branca e apertada?”

Fernanda não acreditava na cara de pau dele. Tava olhando pra ela que nem um pedaço de carne. Ele podia tá acostumado com putinhas brancas caindo nessa conversa, Fernanda pensou, mas ela não. “Nem fodendo!”, ela berrou passando por ele.

“Sei que cê tá doida pra provar dessa pica preta!”, Thiago gritou enquanto Fernanda batia a porta. Ela tava ofegante. Odiava tanto aquele cara! Se sentia tão suja de ouvir aquilo que precisava de um banho. Mas quando tirou a parte de baixo, notou que a calcinha tava grudada na buceta, e não era só suor. ‘Que porra é essa?’, ela pensou. Não podia ter ficado molhada. Mesmo negando, o cheiro forte de tesão logo encheu o banheirinho enquanto tirava a roupa. Fernanda jogou a culpa na falta de sexo da noite anterior, quando tava com fogo, e entrou no chuveiro gelado.

À noite, Fernanda mal ouvia o que Mateus falava. Algo do trampo. Ela tava p* da vida com o que Thiago tinha dito. Como ele ousava falar assim com ela? Em um momento, Fernanda até cortou Mateus só pra falar o quanto Thiago era nojento, mesmo que Mateus nem tivesse falando dele. Ignorou o olhar confuso de Mateus e encheu mais o copo de vinho.

 

 

1

2