PARTE 1 – A TENTAÇÃO ENTRA DA CASA
Eu sou a Juliana, com raízes holandesas, e moro no Sul do Brasil. Junto com meu marido Felipe, que tem 32 anos e trabalha numa multinacional de tecnologia, compartilhamos três anos de casamento e a alegria de ter nossa primeira filha, a Lívia, que agora tem 5 meses.
Sou de estatura média, com 1,70 m, 65 quilos bem distribuídos. Bumbum e seios durinhos e empinados… tenho cabelos pretos e olhos castanhos claros e mantenho minha forma física com exercícios em casa mesmo, o que é facilitado pela tranquilidade da nossa vida. Moramos numa casa espaçosa, com piscina, cercada por muros altos para nossa privacidade, localizada em um bairro nobre. A casa ainda conta com um espaço para nossa empregada, a Josefa, que faz parte da nossa família há mais de dois anos.
Sem estar presa a um emprego formal, mergulhei de cabeça no lar, na criação da minha menina e nos afazeres da nossa igreja, onde estendemos nossas mãos em solidariedade, focando especialmente naqueles que enfrentam dias mais cinzentos nos cantos esquecidos da nossa cidade.
Com o calendário marcando novembro de 2019, Josefa, que dava vida à nossa casa com seu trabalho, anunciou que ia tirar um merecido descanso. Havia chegado a hora de reencontrar os laços de família em Minas Gerais, laços esses que o tempo, por cinco longos anos, havia esticado. Empenhamo-nos em organizar cada detalhe para que suas férias fossem tão tranquilas quanto a paz que ela nos proporcionava.
Decidimos não buscar substituição, pois a confiança em Josefa era inabalável e, afinal, era apenas questão de um mês. Eu, com a casa e a família no coração, e meu companheiro, sempre retornando ao lar antes do sol se despedir, estávamos certos de que, juntos, dançaríamos conforme a música.
Nos sábados dedicados ao voluntariado, nosso encontro com histórias de vida marcantes é uma constante, especialmente com imigrantes haitianos e africanos em busca de um novo começo no Sul, sonhando com um futuro melhor para suas famílias que aguardam, com esperança, em terras distantes.
Foi assim que cruzamos com Pedro, um haitiano de sorriso fácil e coração aberto, já enraizado no Brasil há três anos, mas ainda lutando para reunir os meios de trazer o restante de sua família. Vivendo apenas com seu avô, que a saúde frágil trouxe ao Brasil em busca de cura, Pedro se tornou um conhecido por sua dedicação incansável.
A oportunidade de ajudar bateu à nossa porta quando meu marido sugeriu que Pedro nos desse uma mão com o jardim, uma ideia que veio em boa hora, considerando que nosso quintal clamava por cuidados. No entanto, essa nova dinâmica trouxe um lembrete por parte do meu esposo: a importância de manter uma certa formalidade no vestir dentro de casa, especialmente agora que eu buscava conforto para facilitar a amamentação da nossa filha, optando por roupas mais soltas e práticas.
Nossa vida íntima, que já não era das mais ativas piorou mais depois do nascimento da nossa primogênita. Além do meu marido não ser muito ativo, quando fazemos amor ele não me satisfazia por completa, talvez pelo seu tamanho, (14 ou 15 Cm) mais ou menos.
Na chegada da segunda-feira, adotei uma postura mais caseira, optando por vestimentas que refletiam respeito e consideração pela presença de Pedro. Durante o dia, fazia questão de levar-lhe as refeições, uma oportunidade que se transformava em momentos de troca e empatia.
Meus exercícios físicos foram reagendados para o final do dia, permitindo-me assim, momentos de conversa com Pedro, que, com o coração aberto, compartilhava as memórias de sua vida no Haiti, as adversidades enfrentadas e a saudade cortante de sua esposa.
À medida que a terça-feira se desenrolava em sua normalidade, uma conversa mais íntima me permitiu conhecer a história de Odorico, o avô de Pedro. A necessidade de uma cirurgia urgente para a remoção de um tumor no estômago trouxe ambos ao Brasil, uma decisão impulsionada pela falta de recursos médicos em sua terra natal. Odorico, aos 65 anos, ainda se recuperava, sua força diminuída pela operação, subsistindo em uma dieta líquida. Pedro expressou sua tristeza ao ver o avô tão só, especialmente após anos vivendo sem sua companheira.
A história de luta e resiliência de Odorico tocou meu coração, e ao compartilhar com meu marido, senti que juntos poderíamos pensar em formas de amparar Pedro e seu avô, uma luz de esperança em meio às sombras de suas dificuldades.
Ao raiar da sexta-feira, um vento de preocupação soprou em minha direção. Meu marido, portador de notícias inesperadas, revelou que a central exigia sua presença em Manaus. Um curso de capacitação o aguardava, demandando sua estadia por um longo mês. Com Josefa aproveitando suas férias, o peso da ansiedade caiu sobre meus ombros, antevendo dias de solidão compartilhada apenas com a quietude da nossa casa.
Em meio à inquietação, tentamos estabelecer contato com Josefa, buscando algum consolo ou solução. No entanto, suas palavras trouxeram mais sombras do que luz: impossibilitada de retornar, cuidava de uma tia enferma, prometendo voltar assim que possível.
Diante desse impasse, dialoguei com meu marido sobre a possibilidade de adiar tal compromisso. Contudo, suas mãos estavam atadas pela decisão irrevogável da central, que convocava todos os profissionais de sua área para esse encontro essencial em Manaus.
No sábado, em meio às nossas atividades assistenciais, cruzamos caminhos com Pedro. Com alegria, acertamos o pagamento por seus serviços. Seu sorriso se alargou ao compartilhar planos de reencontro familiar: na quarta-feira, embarcaria rumo ao Haiti para buscar os seus. Contudo, uma sombra de preocupação turvava seu entusiasmo – o avô ficaria só, já que seu companheiro de moradia havia encontrado um novo emprego em outra cidade.
Foi então que meu marido, num lampejo de solidariedade, sugeriu que o avô de Pedro se acomodasse conosco, mais precisamente no espaço que Josefa ocupava. Confesso que hesitei inicialmente, dada a minha falta de familiaridade com o senhor. Porém, refletindo melhor, vi que sua presença poderia ser um bálsamo para a solidão, uma companhia para dividir os dias.
Pedro, por sua vez, mostrou-se preocupado em nos causar transtornos. Garanti-lhe que seria um prazer acolher seu avô, e me prontifiquei a auxiliar nos cuidados necessários, considerando suas restrições alimentares e a rotina de medicamentos. Ficou acordado: na manhã de quarta-feira, seu avô seria acolhido em nosso lar.
Com os planos definidos, meu marido dedicou-se aos preparativos para sua própria jornada; no domingo, partiria em direção a Manaus. Após levá-lo ao aeroporto, retornei ao nosso lar, agora imbuída de um novo propósito.
Na terça, mergulhei na tarefa de preparar um aconchego para o senhor Odorico, sem ter noção de quanto tempo nos faria companhia. No despertar da quarta-feira, um som anunciou novidades: a campainha. Era Pedro, acompanhado de seu avô, um senhor de feições amigáveis e de corpo franzino. Guiei-os até o refúgio preparado para ele, onde Pedro, com cuidado, passou-me as instruções sobre os medicamentos e a dieta especial de seu avô. Ao despedir-se, deixou-me um contato para emergências, assegurando-se de que seu avô estaria em boas mãos. Com um sorriso, prometi zelar pelo seu bem-estar, enquanto o senhor Odorico tranquilizava Pedro, expressando confiança em minha companhia e ansiedade pelo retorno ao seio familiar.
Assim se desenrola o começo dessa história de tentação e traição: minha jornada de cuidado. Após a partida de Pedro, o dia transcorreu serenamente. Dediquei-me às necessidades do senhor Odorico, entre preparos alimentares e administração de remédios, sem esquecer dos afazeres domésticos e dos cuidados com minha filha, Lívia.
Despertei na quinta, vestindo um baby doll que mais parecia um vestidinho leve, um tanto transparente, com uma calcinha branca por baixo. Sem demora, segui para a cozinha, pronta para preparar meu café, a presença do avô de Pedro temporariamente esquecida. Foi então que, cortando o silêncio matinal, ouvi meu nome sendo chamado. Corri para entender o alvoroço e, ao chegar, deparei-me com o senhor Odorico ao chão, após uma tentativa frustrada de levantar-se. Ao agachar para socorrê-lo, notei seu olhar deslizando pelo meu traje matinal; só aí me dei conta da minha vestimenta.
Mas, sinceramente, não dei muita bola para isso, considerando sua idade. Vi ali uma oportunidade de convidá-lo para compartilhar o café da manhã comigo, convite ao qual ele prontamente aceitou.
Conduzi o senhor Odorico até a cozinha, aproveitando o caminho para saber mais sobre sua vida e como ele se adaptava ao Brasil. A conversa fluiu tão naturalmente que esqueci completamente de minha filha, até que senti meu baby-doll úmido nos seios – um lembrete inesperado de que era hora de amamentar. Foi nesse momento que notei o olhar fixo do senhor em mim, e ao me dar conta da transparência de minha roupa, me desculpei e fui cuidar da minha filha. Enquanto a amamentava, não conseguia tirar da cabeça a cena na cozinha, o velho negro me olhando com olhos fibrados em mim, questionando-me se, apesar da idade, aquele senhor ainda tinha desejos aflorados?
Após alimentar Lívia, decidi me refrescar com um banho e trocar de roupa, optando por um conjunto de ginástica para a sessão de exercícios do dia. Lá fora, Seu Odorico estava acomodado no quintal, admirando o jardim. Ao me ver passar, seus olhos novamente percorreram meu corpo, uma atenção que, embora estranha, provocava em mim um turbilhão de sensações.
Depois de finalizar os exercícios, me dediquei ao preparo do almoço e convidei ele para compartilhar a refeição comigo. O resto do dia foi sem grandes acontecimentos, tudo na mais perfeita calma. À noite, resolvi checar como ele estava, e diante da sua afirmação de estar bem, mas com fome, decidi pedir uma pizza. Enquanto comíamos, vestindo uma blusa branca e um sutiã de renda, percebi, de repente, que precisava amamentar minha filha, pois senti o leite molhando meu sutiã. Corri para cuidar dela, mas aquela situação me fez refletir sobre a necessidade de adquirir uma bomba de leite, especialmente agora que Lívia começava a mamar menos.
Logo ao despertar no dia seguinte, a memória do ocorrido me fez optar por um traje mais adequado para a amamentação: uma blusa de botões e um sutiã especializado, apesar de não ser exatamente do meu agrado. Escolhi também um short Pedros, de comprimento moderado. Ao me dirigir à cozinha para o café da manhã, encontrei Odorico à porta, e não hesitei em convidá-lo a entrar e a fazer as refeições comigo nos dias seguintes, já que sua presença me fazia sentir menos sozinha e tornava os dias mais leves. Mal havíamos começado o café, e já senti o leite materno evidenciar sua presença, o que me levou a comentar sobre a necessidade de comprar uma bomba de leite na farmácia.
Odorico, por sua vez, ofereceu uma sugestão alternativa, baseada em práticas de sua terra.
Seu Odorico, com um ar de sabedoria, disse:
– Ô, deixa disso, não precisa ir atrás de bombinha não. Uma massagenzinha resolve, mas lá de onde eu venho, o pessoal tem uns jeitos diferentes de lidar com isso.
Curiosa, perguntei:
– E que jeito é esse?
– Ah, os homens por lá ajudam as mulheres a aliviar o excesso de leite… de um jeito bem direto, digamos assim.
Meu coração apertou um pouco ao lembrar que meu marido estava longe e sem previsão de voltar.
– Puxa, meu marido só ontem falou que vai demorar pra voltar…
Odorico, com um olhar compreensivo, soltou:
– Que situação, hein? Mas ó, se precisar de qualquer coisa, eu tô aqui pra ajudar, viu?
A sugestão velada de Odorico me pegou de surpresa, deixando-me sem palavras e pensando em como as coisas tomam rumos inesperados.
Quando ele estava prestes a me dar uma resposta, o choro da minha filha cortou o silêncio. Num pulo, subi as escadas para alimentá-la, mas minha cabeça ficou lá embaixo, matutando se realmente era verdade. Tendo vivido uma vida sem muitas aventuras amorosas, a insinuação velada do velho negro não fez o menor sentido pra mim que tenha sido maliciosa, ainda mais vendo ele naquele estado muito debilitado, quase com um pé na cova.
Depois de cuidar da pequena, decidi que era hora de me mexer um pouco e vesti meu conjunto de lycra, bem justinho, pronto para o exercício. Quando desci, vi ele ali, dando sopa perto da piscina, e soltei, tentando ser hospitaleira:
– Por que o senhor não se joga na piscina pra refrescar?
Ele, com um jeito meio sem jeito, respondeu:
– Ah, minha filha, eu nem trouxe traje para tal.
– Que coisa, né? Quem sabe mais tarde a gente dá um jeito nisso.
Após uma sessão de exercícios, me vi novamente diante de um dilema familiar. Minha pequena havia mamado há pouco, e eu, pressionada pelo desconforto, me encontrava sem soluções rápidas. A farmácia estava fora de cogitação, e o tempo, um luxo que eu não possuía. Ao deixar a academia, encontrei Odorico, que percebeu minha aflição.
– O que te aflige? – perguntou com um olhar preocupado.
– O mesmo impasse de mais cedo – confessei.
– Talvez eu possa oferecer uma solução – sugeriu ele, trazendo à tona uma prática de sua terra natal, onde os maridos auxiliavam suas esposas de uma maneira bastante peculiar.
– E como seria isso? – questionei, intrigada e um tanto hesitante.
– Na verdade, eu poderia aliviar seu desconforto de forma natural, algo que também me beneficiaria, dada minha condição frágil – explicou ele, com um tom de voz suave.
– Mas… isso não seria adequado – protestei, a mente turbulenta com a ideia.
– Veja bem, seria um gesto de auxílio mútuo, sem outras intenções – ele tentou me tranquilizar, percebendo minha resistência.
– Talvez… Mas somente sob uma condição – cedi, a dor tornando-se insuportável.
– Qualquer coisa – disse ele, pronto para concordar.
– Isso fica entre nós. E amanhã, buscarei uma solução mais convencional – impus, buscando manter a dignidade da situação.
– Compreendo e agradeço – ele aceitou, com um sorriso que me pareceu meio safado.
Decidimos então ir a um local discreto, a casa da empregada, onde pude aliviar meu desconforto com a promessa de que aquela seria uma solução temporária e privada.
Guiada por um misto de desconforto e curiosidade, avancei, com Odorico um passo atrás, rumo a um destino incerto. Ao chegarmos, acomodei-me no sofá da sala, um ambiente familiar que agora se tornava palco de uma situação atípica e meio excitante. Com um pedido suave, convidei Odorico a repousar com a cabeça em meu colo, sugerindo que fechasse os olhos enquanto tirava parte de cima da roupa. Meu coração batia acelerado, as mãos trêmulas ao remover a barreira de tecido que me cobria, uma onda de nervosismo e vergonha me inundava. Pensamentos de minha filha e esposo cruzavam minha mente, aumentando a tensão do momento.
– Por favor, vamos fazer isso logo – pedi, a voz embargada pela ansiedade.
Ao iniciar, um suspiro escapou involuntariamente de meus lábios, um gesto que fez Odorico hesitar, preocupado.
Pouco antes dele começar a colocar a bocas nos meus seios, eles já estavam duros por inteiro, os biquinhos eram como espinhos de pele.
Ao encostar meus lábios grossos nos meu seio, um suspiro escapou involuntariamente, um gesto que fez Odorico hesitar, preocupado.
– Está tudo bem? – sua voz era calma, mas carregada de preocupação.
– Sim, só… por favor, continue, mas que seja rápido – respondi, ansiosa para que aquele momento íntimo e complicado terminasse o quanto antes.
A situação, embora desconfortável, foi conduzida com a maior discrição e respeito possível, mantendo o foco no alívio da dor e na ajuda mútua, longe de qualquer julgamento ou mal-entendido.
Naquele momento, enquanto Odorico sugava com vontade, uma sensação inesperada começou a se espalhar por mim. A dor inicial deu lugar a uma espécie prazer, um calor suave que parecia envolver todo o meu ser.
Ao perceber que Odorico havia mudado de seio, um suspiro involuntário escapou novamente, sinalizando uma mistura de sentimentos que eu mesma não conseguia compreender totalmente.
Quando ele fez uma pausa, minha impaciência falou mais alto, pedindo-lhe que continuasse, desejando que tudo terminasse logo, apesar de, no fundo, começar a gostar daquilo.
Assim que ele concluiu, pedir para Odorico a fechar os olhos mais uma vez. Antes de me recompor, não pude deixar de observar, com um misto de surpresa e incredulidade, o estado em que me encontrava.
Rapidamente, vesti-me, tentando retomar a normalidade, embora parte de mim ainda estivesse processando os eventos recentes. Ao me preparar para sair, fiz questão de expressar minha gratidão, pedindo que o que aconteceu permanecesse apenas entre nós. Prometi retornar mais tarde com sua janta, uma tentativa de manter a normalidade após um momento tão íntimo.
A vergonha me impedia de encará-lo diretamente, mas suas palavras finais, antes de eu deixar a sala, tocaram-me profundamente.
– Muito obrigado, minha filha. Faz tempo que não me sentia bem assim como agora.
Essas palavras ressoaram comigo, lembrando-me de que, apesar da estranheza da situação, havia um lado humano profundo, uma conexão inesperada que, de alguma forma, trouxe conforto e alívio a ambos.
Corri para casa, movida por uma urgência que mal conseguia compreender. Sem perder tempo, me encaminhei direto para o chuveiro, ansiosa por uma espécie de purificação.
Ao me despir, um detalhe inesperado capturou minha atenção: minha calcinha estava molhada, não estava ensopada, trazia à tona uma revelação surpreendente. Será possível? Teria eu, de fato, estava com tesão pelo aquele velho negro debilitado?
Após o banho, um ritual quase que de renovação, decidi que era hora de tomar uma atitude prática. Peguei o telefone e fiz um pedido à farmácia local. A necessidade de uma “bombinha” parecia agora mais evidente do que nunca; a situação, sem dúvida, havia tomado um rumo completamente inesperado.
Era um momento de reflexão, marcado por uma mistura complexa de sentimentos. Entre a surpresa e a resolução, uma decisão havia sido tomada, sinalizando um passo em direção à normalidade, ou ao que dela restava.
PARTE 2 – DESCOBRINDO DESEJOS OCULTOS PROIBIDOS
Na alvorada seguinte àquele episódio, despertei com uma enxaqueca infernal, talvez um eco do remorso que me assolava. Ergui-me e optei por um traje mais leve, considerando o calor que fazia, escolhendo uma regata preta de decote audacioso, dispensando o sutiã para facilitar o uso do extrator de leite e pensando no conforto para minha pequena. Escolhi também uma saia até o joelho e uma calcinha de renda.
Ao descer, lá estava ele, o senhor, pronto para o café, lançando olhares que fizeram meus seios reagirem sob a blusa, mas mantive-me firme na sala. Trocamos trivialidades sobre clima e cotidiano, sem mergulhar nos eventos do dia anterior.
Findo o café, dediquei-me à arrumação do lar enquanto seu Odorico se entregava a uma soneca. Troquei de vestimenta para me exercitar, e o dia seguiu sem mais intercorrências até o retorno da academia.
Logo após concluir os exercícios, percebi o sinal claro dos meus seios, indicando que era hora de amamentar minha filha e usar a bombinha para o que sobrasse. Iniciei o processo, mas um desconforto foi crescendo em mim, uma sensação incômoda que não pude ignorar. No entanto, persisti, pois era o único meio disponível. Após finalizar, mergulhei num banho revigorante e parti para preparar o almoço.
Logo que finalizei, convidei o avô de Pedro para a mesa. Quando nos sentamos, ele, com um olhar preocupado, me questionou sobre como eu estava.
– Tudo tranquilo por aqui, e o senhor, como vai?
– Vou muito bem, querida.
– O senhor tá com um aspecto excelente, daqui a pouco tá novinho em folha.
– Realmente, querida, sua ajuda tem sido fundamental. E aquele seu contratempo, resolveu?
– Que contratempo?
– O lance com a amamentação.
Fiquei sem ação e senti minhas bochechas queimarem ao lembrar do episódio do dia anterior, mas tratei de encerrar o assunto.
– Tá tudo sob controle, sim.
– Mas você parece um pouco abatida. Dizem que essas bombinhas são desconfortáveis, é verdade?
– Ah, é suportável. Tá tudo bem.
E lá estava eu, me perguntando sobre o real motivo daquela conversa.
Continuei saboreando meu almoço e depois fui curtir um pouco ao lado da minha filha, dei uma cochilada rápida e decidi que um mergulho na piscina cairia bem, já que o calor estava de rachar. Escolhi um biquíni florido, bem a cara do verão, com laços que dão aquele charme extra. Descendo, torci para encontrar o avô de Pedro entregue a um cochilo, mas lá estava ele, à beira da piscina, me esperando.
– Nossa, como o sol tá castigando hoje, né?
Ele me avaliou dos pés à cabeça antes de dizer:
– Verdade, querida, o calor tá de derreter. Bem que eu queria me refrescar nessa piscina, mas estou sem traje adequado. E você, já passou protetor solar?
– Nossa, esqueci completamente! Amanhã a gente resolve essa questão do seu traje de banho. Vou aproveitar e passar o protetor agora mesmo.
Enquanto eu aplicava o protetor, percebi que ele não desviava o olhar, fixando-se especialmente no meu colo. Assim que terminei, ele se ofereceu:
– Parece que você não alcançou as costas. Quer ajuda para passar o protetor lá?
Meio apreensiva, mas querendo ser educada, concordei com um aceno de cabeça. Sentei-me na beirada da cadeira e passei o protetor pra ele. Assim que suas mãos tocaram minha pele, senti um arrepio por causa da aspereza delas. Terminado o serviço, corri para a piscina, buscando afogar aquele frio na barriga.
Lá fiquei, mergulhada nas minhas próprias reflexões, mas sem deixar de notar os olhares insistentes do senhor. Quando o relógio marcou quase 17h, decidi que já era hora de um lanche. Levantei, sacudindo a água, e chamei ele para se juntar a mim, convite que foi aceito na hora.
A gente estava lá, beliscando umas coisinhas e jogando conversa fora, ele me contando com aquele brilho no olhar sobre a falta que a esposa fazia, que ela era um anjo na vida dele e como ele sonhava em reconstruir a família.
No meio da conversa, ele solta que eu estava sendo um bálsamo pra essa saudade, que eu tinha um jeito todo especial de cuidar das pessoas, sempre pronta pra estender a mão, e me comparou até com o sol que ilumina o dia. Eu, sem jeito, nem vi o tempo voar, mas de repente percebi que precisava resolver um probleminha: meu leite estava vazando. Pedi licença, meio sem jeito, dizendo que ia resolver aquilo, mas ele me interrompeu.
– Juliana, deixa eu te dar uma força de novo, foi tão bom ontem, me ajudou um monte a me sentir melhor, sabe?
– Olha, sr. Odorico, isso não tá certo, eu já tinha falado que era coisa de um dia só. Vou usar o aparelho, é o jeito mais adequado.
– Mas, filha, você mesmo disse que aquilo te incomoda, não foi? Me dá essa força, vai. É por uma boa causa, eu preciso, e no fundo, vai ser melhor pra você também.
– Ah, não sei… isso não tá me cheirando bem.
– Mas olha só, você tá fazendo uma boa ação, do coração.
– Tá bom, mas só dessa vez, tá entendido?
– Fechado e muito obrigado, de novo. Você não sabe o bem que tá me fazendo!
Aí levei ele pro quarto da empregada e a gente fez tudo como no dia anterior.
Eu estava uma pilha de nervos de novo, meus seios estavam tensos e pesados. Quando finalmente me libertei da parte de cima do biquíni e ele começou a se alimentar, senti um alívio instantâneo, mas percebi que ele estava mais intenso dessa vez, com uma força maior.
– Calma aí, mais devagar, por favor.
– Me desculpa, é que tá muito bom, seu leite é uma maravilha. Assim vou melhorar rapidinho.
Ele retomou, e a excitação em mim crescia, a ponto de me levar a espiar sua calça, onde avistei um contorno surpreendentemente volumoso, fazendo-me questionar minha sanidade. Ansiava por um fim rápido para aquela situação, e assim que ele concluiu, eu corri para o meu quarto, com as pernas tremendo e a calcinha completamente molhada.
Não estava mais me reconhecendo… Dei uma escapulida pro chuveiro, na sequência, troquei pro pijama e parti pra missão jantar. Missão cumprida, era hora de amamentar a pequena e, logo depois, levar a refeição pro velhinho. Chegando lá, entreguei o prato sem nem conseguir encará-lo, tamanha era minha vergonha. Mas, antes que eu pudesse dar no pé, ele me chamou:
– Filha, cê tinha falado que hoje a última vez? Então, deixa pra lá essa comida, o que eu quero mesmo é mais daquele leite pra me botar nos eixos de novo.
Aquelas palavras, num tom quase que de ordem, me balançaram. Eu retruquei:
– Peraí, o senhor pirou?
– Que nada, filha. É que seu leite tem sido um santo remédio pra mim. E já que você disse que hoje ia ser a última vez, eu queria aproveitar pra me recuperar de vez e parar de ser um estorvo.
Aquilo mexeu comigo. Como eu ia deixar o velho na mão, ainda mais com ele tentando se recuperar? Acabei cedendo:
– Beleza, mas que fique claro que é a última vez, hein!
Desabei no sofá e já fui desabotoando o pijama sem nem ligar se ele estava de olho na cena. Ele se ajeitou no meu colo e pegou firme na mamada, tão intensamente que eu até soltei um suspiro, daqueles de se notar. Ele deu uma pausa, me encarou bem nos olhos e perguntou se eu estava bem. Eu só consegui acenar que sim com a cabeça, meio que atordoada com a sensação. Como é que podia ser tão prazeroso, hein?
Quando menos esperava, ele então continua, passando aquela língua grande e molhada em volta do bico do meu peito, não consegui apresentar resistência, estava completamente entregue ao momento.
Ele percebeu e massageada meu outro delicado seio com sua mão calejada… A intensidade do nosso encontro era tanta que mal conseguia pensar em interromper. Sentir minhas calcinha novamente molhar… confusa pela excitação do momento olhei pra baixo e vi a cabeça de sua rola sair pra fora de seu short.
Meu Deus, o que era aquilo?
De repente, ele se levanta disse que estava satisfeito. Disse um obrigado seco e se foi.
Com o rosto corado, sem nem ajustar meu pijama, corri para o refúgio da minha cama. Lá, envolvida por uma mistura de sensações e um desejo inesperado, busquei um momento de alívio, soquei meus dedos na minha buceta e me masturbei forte, movida tanto pela intensidade daquela mamada do que havia acontecido quanto pela saudade da companhia do meu marido.
Adormeci, então, com a mente turbulhada por uma mistura de sentimentos e uma ponta de culpa pelo ocorrido.
Na manhã seguinte, me vi num estado de arrependimento profundo, uma ressaca da consciência que pesava toneladas. A ideia de encarar aquele velho negro me causava um frio na barriga, uma reação tão intensa que podia sentir meu coração batendo até nos seios, que inexplicavelmente se tensionavam. Era uma sensação estranha, confusa, que mexia comigo de um jeito todo peculiar, só em pensar nele meus biquinhos ficaram duros.
Por algum motivo que não sei, decidi que era o dia para vestir aquela blusa de botões larga, deixando a sutileza de um sutiã de lado, realçando a forma dos meus seios de maneira quase provocativa, acompanhada de uma calça Pedros que abraçava minhas curvas com precisão. Era uma escolha ousada, mas algo me dizia que era o caminho a seguir.
Logo que pus os pés fora do quarto, notei a ausência dele na cozinha, embora os sinais do seu café da manhã recém-tomado fossem evidentes. Um suspiro de alívio escapou, mas as lembranças do dia anterior insistiam em dançar na minha mente. Será que suas intenções eram genuínas, de me ajudar, ou seriam movidas por um desejo oculto? Fiquei ali, perdida em pensamentos, sem conseguir chegar a uma conclusão.
Terminado o café, fui cuidar da minha pequena, amamentando-a com todo carinho. Notei que ainda tinha leite sobrando, e isso me fez pensar que mais tarde poderia ter um certo desconforto. A ideia de usar a bombinha passou pela minha cabeça, mas decidi deixar assim.
Queria ver como aquele senhor reagiria, ou talvez, era eu quem estava no teste. Troquei de roupa para fazer meu treino, escolhendo um macacão de lycra que delineava cada curva do meu corpo, realçando o bumbum e o peito, com uma calcinha de renda que era pequena, mas não exageradamente, e optei por não usar sutiã.
Ao descer, vi o Sr. Odorico relaxando numa cadeira no jardim, vestido com uma camisa e um calção de futebol, daqueles bem largos.
Lancei um cumprimento sutil para ele, que respondeu com um sorrisão, acenando efusivamente. Durante o treino, senti o olhar dele sobre mim, enquanto a tensão deixava meus seios evidentes.
Ao concluir a série de exercícios, seguindo para a cozinha, ouvi meu nome. Era Odorico, chamando minha atenção para o estado dos meus seios, que estavam visivelmente molhados – algo que, por causa da tensão, eu nem tinha notado. Fiquei um tanto envergonhada, mas agradeci e disse que iria me arrumar.
– Obrigada, vou dar um jeito nisso agora.
– Sem problemas, se precisar, estou por aqui.
Fiquei sem palavras, e num impulso, corri para buscar minha bombinha. Assim que iniciei o uso, a dor era intensa, um desconforto que me invadia. Meus pensamentos voaram para momentos com o sr. Odorico, trazendo lembranças intensas e confusas, onde meu corpo parecia ansiar por algo que minha mente hesitava em aceitar. Incapaz de continuar, abandonei o procedimento, dividida entre a dor e o desejo.
De repente, me encontrei na cozinha, caminhando em direção ao sr. Odorico. Ao me aproximar, ele mostrou preocupação:
– Tudo bem com você, querida?
– Ah… é que a bombinha tá me machucando, não tá dando certo…
– Poxa, que chato isso. Ainda mais que seus seios são tão bonitos. Me recuso a te deixar dessa maneira…
Ele segurou minha mão suavemente e me guiou até a casa da empregada. Lá, me acomodou no sofá e, sem que eu percebesse, começou a abaixar a parte de cima do meu macacão. Num piscar de olhos, me encontrei entregue à sensação, um alívio imenso tomou conta de mim, e a dúvida sobre se aquilo era certo ou errado simplesmente desapareceu da minha mente.
Rapidamente, senti o toque dele migrar para o meu outro seio. Tudo o que consegui fazer foi morder os lábios para abafar um gemido, enquanto a loucura tomava conta de mim. Alternando entre beijos em um seio e carícias no mamilo do outro, a sensação era indescritível. Me sentia envolvida por uma onda de calor e umidade, completamente hipnotizada.
Ao me dar conta de que ele havia pausado, ele retomou o ato, e eu, num impulso, tentei afastá-lo, dizendo:
– Já chega! Acabou o leite!
– Desculpa, minha querida, estava uma delícia, já até almocei, hehehe.
– Eu preciso ir.
– Muito obrigado por cuidar tão bem da minha filha, você tem sido uma grande ajuda, seu coração é enorme.
Deixei o ambiente com a sensação de que aquilo se repetiria, mas sabia que precisava me manter firme…
CONTINUA…🤤🤤🤤
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