PARTE 2
Aviso 1:
Esta ficção erótica inclui elementos de submissão, traição e prazer interracial. Se esses temas não são do seu interesse, sugerimos que explore outras histórias.
Aviso 2:
Para entender melhor essa história, recomendamos a leitura dos capítulos anteriores. Ao final da página, há um botão para voltar e acompanhar tudo.
Capítulo 2: A visão de Fernanda
Fernanda se levantou da cama e foi nua até o banheiro, rebolando suavemente. Acendeu a luz e notou como aquele visual pós-sexo lhe caía bem. Transar com Mateus sempre foi ótimo e aquela noite não foi exceção. Mas com as agendas corridas, isso tinha se tornado menos frequente ultimamente. Talvez o clima mais quente ajudasse a mudar isso, Fernanda pensou consigo mesma.
De repente, seu celular tocou. Era Larissa, sua melhor amiga. “Oi, Larissa!” Fernanda atendeu animada, “O que foi? Já tô morrendo de saudade!”
“Oi, Fernanda!”, Larissa respondeu no mesmo tom. “Eu também! Mas tenho novidades boas! Antes, me conta tudo sobre a mudança e a casa nova!”
Fernanda contou tudo, incluindo o incidente chato com os caras do parquinho. Só de lembrar como eles a olharam, sua pele arrepiou. Tirando isso, Fernanda estava feliz com seu novo lar e vida. “E aí, quais são as boas novas?”
“Então, o Renato pegou um projetão no trabalho e vai ter que viajar por um mês. Já tô acostumada, mas não queria ficar sozinha de novo…”
O rosto de Fernanda se iluminou. Renato era o noivo de Larissa. Trabalhava numa empresa de engenharia, o que às vezes significava longas viagens. Fernanda e Mateus adoravam Renato, e os casais sempre saíam juntos. Fernanda não perdeu tempo: “Nossa, Larissa! Vem ficar com a gente! O apê é pequeno, mas tem um quarto extra! Nem pensa em dizer não!”
Larissa riu, “Sabia que você ia falar isso. Tô dentro! Quem sabe a gente não passa um findi na praia? Tô precisando pegar uma cor!”
Fernanda se viu numa situação desconfortável. Ela hesitou por um momento, mas decidiu ser educada e breve:
“Oi, sou Fernanda. Com licença, preciso entrar.”
Ela respondeu rapidamente, evitando contato visual prolongado. Fernanda tentou passar por Thiago, mantendo uma distância segura e acelerando o passo em direção à entrada. Seu coração batia mais rápido enquanto ela se concentrava em chegar logo ao apartamento.
Assim que entrou
no prédio, Fernanda soltou um suspiro de alívio. Ela subiu as escadas rapidamente, ansiosa para chegar ao apartamento e trancar a porta atrás de si. Uma vez dentro, Fernanda se permitiu relaxar um pouco, mas ainda se sentia abalada pelo encontro.
Ela pensou em ligar para Mateus e contar o ocorrido, mas decidiu esperar ele voltar do trabalho para conversar pessoalmente. Por ora, Fernanda tentou se distrair arrumando as compras e organizando o apartamento, embora sua mente continuasse voltando àquela interação desconfortável na entrada do prédio.
Fernanda pensou em dar uma de doida e ignorar o cara, mas acabou cedendo por educação. Sua mãozinha branca sumiu na manzorra de Thiago quando ela apertou, “Sou a Fernanda.” Thiago segurou a mão dela mais tempo do que ela tava confortável, dando uns arrepios nela, mesmo com aquele calor dos infernos.
“Prazer, Fernanda.” Thiago disse, encarando ela nos olhos, “Esse é meu parceiro Diego. E deixa eu te falar, acho que nunca tivemos uma gata dessas morando aqui.” Ele soltou essa de um jeito que, se fosse um Ma
teus ou Renato da vida falando, ia deixar Fernanda toda sem jeito.
“Espero não tá sendo muito direto, mas cê tá na pista?”
Fernanda ficou besta. “Não! Sou casada, pô!” ela soltou pistola, erguendo a mão esquerda e mostrando as alianças.
“Num me diz que cê é casada com aquele branquelo que vi contigo. Achei que era teu irmão ou amigo gay, sei lá. Uma mina boa que nem você precisa dum homem de verdade.” Thiago olhou pra ela com cara de lobo faminto.
“Quê!? Como cê pode ser tão babaca! Sai fora!” Fernanda puxou a mão e saiu voada, passando por Thiago. Ela tava p* da vida quando bateu a porta do apê. Nunca tinha se sentido tão desrespeitada na vida. Ia ser um saco ter vizinhos desse naipe.
