PARTE 9
Aviso 1:
Esta ficção erótica inclui elementos de submissão, traição e prazer interracial. Se esses temas não são do seu interesse, sugerimos que explore outras histórias.
Aviso 2:
Para entender melhor essa história, recomendamos a leitura dos capítulos anteriores. Ao final da página, há um botão para voltar e acompanhar tudo.
Capítulo 9: A visão de Fernanda
O garçom anotou o pedido do brunch das duas gatas e pegou os cardápios. Ele tentou não secar, mas falhou com a Fernanda. Tava quente lá fora, mas o terraço tava mais vazio e a Fernanda queria privacidade. Acharam uma mesa bem na sombra.
Larissa deu um gole na água gelada, visivelmente desconfortável. Mas respirou fundo e começou: “Sei o que cê tá pensando. Devo ser a pior pessoa do mundo. Traí tudo que eu acreditava. E traí o Renato, que só foi o melhor namorado e noivo que uma mulher podia querer. Tudo por um cara negro que eu só vi duas vezes.” Ela tomou outro gole nervoso e colocou o copo na mesa com um olhar decidido: “Mas tenho que te falar, Fernanda, valeu a pena. Tudo. Cada traição; eu faria tudo de novo se pudesse. E agora que eu provei ISSO, não tem como voltar pra minha vida de antes.”
Fernanda ficou em silêncio por um tempo, chocada. Seu cérebro não tava processando o que a Larissa tava falando. Fernanda achou que essa conversa ia ser mais sutil, e isso pegou ela de surpresa. “Peraí, como assim? Não voltar pra quê?”
“O Renato. Minha vida com ele. Acho que até sexo com brancos no geral. Sei lá, só não quero que isso acabe. Nunca.” Larissa parecia meio arrependida, mas nem perto do que devia tá sentindo depois de fazer e falar todas essas coisas horríveis, Fernanda pensou.
“Então é isso?! Cê vai mesmo terminar com o Renato, o casamento, tudo por causa de uma noite de sexo?!” Fernanda tava se perguntando o que tinha acontecido com sua melhor amiga e quem era essa estranha no lugar dela.
“É. Sei que parece precipitado e radical, mas tô pensando nisso desde ontem à noite e a manhã toda, e não tenho a menor dúvida.” Larissa suspirou, como se tivesse tirado um peso enorme das costas, “Vou esperar ele voltar do projeto. Não posso contar isso tudo por telefone. O mínimo que posso fazer é terminar pessoalmente, olhando nos olhos dele.”
Fernanda conhecia bem a amiga (ou pelo menos achava que conhecia até hoje) e se ela tava tão decidida, não ia mudar de ideia agora. Mesmo se sentindo mal pelo Renato, Larissa era sua melhor amiga e ela ia tentar apoiar o máximo possível. “Olha, Larissa, cê sabe que eu te amo de coração. Quero que cê saiba que eu sempre vou tá aqui pra você. Se é isso que cê decidiu, então tá tudo bem pra mim. E óbvio que eu e o Mateus queremos que cê fique com a gente o tempo que quiser, com certeza pelas três semanas que faltam das suas férias.” As meninas deram as mãos e se olharam. Eram amigas desde a adolescência, um laço muito mais forte que qualquer princípio moral.
As meninas comeram o brunch e tomaram as mimosas. As coisas entre elas pareciam ter voltado ao normal. Pelo menos na aparência. Depois de encher as taças mais de uma vez, Larissa não se aguentou: “Meu Deus, Fernanda, se eu pudesse te explicar como foi com o Diego. Cê sabe que eu já tinha transado com outros namorados antes do Renato, mas juro por Deus que é como se eu nunca tivesse sido fodida de verdade! Ele me fez sentir coisas que eu nunca senti… nunca!” Larissa tava com aquela cara de quem tava revivendo tudo.
“É, vocês fizeram um barulhão ontem à noite… E hoje de manhã.” Fernanda alfinetou, tentando zoar a amiga. Na real, ela tava com inveja, mesmo sem perceber que era isso que tava sentindo. O único orgasmo que ela teve ultimamente, apesar de bom, foi na noite passada graças aos próprios dedos, mas essa lembrança ficou manchada pelos pensamentos proibidos que invadiram sua mente enquanto se tocava. Hoje de manhã foi ainda pior. Ela tava louca de tesão, a falta de uma trepada decente da noite anterior e os gemidos invejáveis da amiga deixaram ela encharcada. O Mateus começou a meter nela, lembrando que eles realmente tinham uma vida sexual boa, pelo menos ela lembrava assim. Parecia que fazia séculos, de qualquer jeito. Desde a primeira noite, caiu muito, e hoje de manhã foi o fundo do poço. Mateus gozou rápido demais, bem quando ela tava começando, e as tentativas da Fernanda de gozar no chuveiro não deram em nada.
Larissa riu, cobrindo o rosto meio sem graça, “Foi mal! Eu geralmente não sou escandalosa assim, mas sei lá o que deu em mim. Parecia que o Diego tinha tomado conta de mim e tava me fazendo fazer o que ele queria. E nossa! Quero que ele continue fazendo isso. Já tô molhadinha só de lembrar.” Larissa mordeu o lábio de brincadeira e se remexeu na cadeira.
“Então, imagino que cê vai continuar saindo com o Diego.” Fernanda perguntou, quase retoricamente àquela altura.
“Ah, com certeza! Mas relaxa. Não quero deixar você e o Mateus desconfortáveis, então provavelmente vou ‘ver’ ele na casa dele no condomínio. É do outro lado. Mas ainda quero ficar com você e curtir NOSSAS férias. O que cê acha?” Larissa estendeu a mão pra amiga.
Fernanda pegou a mão da amiga alegremente e as duas sorriram uma pra outra. Larissa não se conteve e soltou “Meu Deus, Fernanda, se você só experimentasse também! Você ia ser outra mulher, juro! Tenho certeza que o Thiago ia te comer tão gostoso, eu vi como ele olha pra você. Cê ia gozar como nunca. Cê não faz ideia de como os negões amam foder branquinhas que nem a gente…” Ela parou de falar quando viu que Fernanda não tava achando graça.
Fernanda ficou bem incomodada com o que Larissa tava falando. Ela nunca trairia o Mateus, Larissa sabia disso, independente da descoberta sexual recente dela. Não ajudou que ela tivesse esfregando na cara da Fernanda toda sua satisfação sexual, justo quando Fernanda tava tão frustrada. O que Fernanda se recusou a admitir, nem pra si mesma, foi a reação que seu corpo teve ao ouvir o nome do Thiago, especialmente falando de sexo.
“Foi mal, Fernanda. Eu não devia ter falado isso. Sei que você e o Mateus são um casal incrível, e vocês provavelmente têm uma vida sexual maravilhosa. Esquece o que eu falei.” Larissa se desculpou e pediu a conta prum garçom que passava.
Fernanda forçou um sorriso. Queria não ter sentado lá fora. Sua buceta tava úmida, certamente de suor, ela disse pra si mesma.