PARTE 1 – APRESENTAÇÕES PERSONAGENS
Essa é uma história uma jovem linda esposa rica e deslumbrante que teve seu coração capturado por um velho negro. Antes de nos jogarmos nesse excitante conto, peço gentilmente um pouco de paciência enquanto introduzo os personagens e o contexto do cenário…
Olá, me chamo Sheila, nasci em Florianópolis RS, um pedaço do paraíso no Sul do Brasil, onde dizem que as mulheres carregam uma beleza sem igual.
Sou a prova viva dessa fama, uma loira natural com olhos azuis, uma combinação que sempre me fez sobressair na multidão. Desde pequena, percebi que tinha algo diferente. Meus cabelos loiros, longos e luminosos, contrastam com meus olhos azuis, raros e profundos como o oceano, uma herança genética que sempre me fez sentir única.
Para complementar, meu corpo é fruto de uma genética privilegiada e de muito cuidado pessoal. Com 1,65 de altura, uma baixinha, mas cada centímetro do meu corpo é harmonioso e bem definido. Minha cintura é fina, meus seios são realçados por escolha própria, buscando uma silhueta que me agrada, e minha barriga é definida, fruto de incontáveis horas de treino somado a uma genética boa. E, claro, meu bumbum é algo que sempre chama atenção, empinado e perfeitamente modelado.
Para facilitar a visualização, meu rosto é muito semelhante à da influenciadora conhecida como @cela, enquanto que, em termos corporais, me comparo à outra influenciadora, @davilamouraa
Crescer com essa aparência me ensinou muito sobre como o mundo reage à beleza e como eu poderia tirar proveito sobre isso.
Trabalhava como modelo mirim, era muito cobiçada por agências de publicidade, fascinadas pela minha beleza natural. Apesar de ter todas as portas abertas para seguir carreira como modelo, algo dentro de mim resistia a essa ideia. Detestava a sensação de ser valorizada apenas por ser um “rostinho bonito”.
Havia uma inquietação interna, um desejo ardente por ser reconhecida pelo que eu tinha a oferecer além da beleza. Queria que as pessoas vissem meu conteúdo, minha inteligência, minhas ideias e minha capacidade de contribuir significativamente para o mundo, não apenas minha aparência.
Meu pai, é um grande empresário bem-sucedido no ramo de farmácias no Sul, ou seja sou de uma família de classe média alta.
Eu nunca fiquei na vontade, seja por mimos e presentes que meus pais nunca hesitaram em me dar, ou nos meus romances, onde eu tinha os homens aos meus pés, dançando conforme a minha música.
Os homens tremiam só de pensar em se aproximar. Assim, eu tinha o luxo de selecionar os que me apeteciam.
Então decidir larga a carreira de modelo e ingressar na melhor faculdade de direito do Brasil, óbvio tudo pago por meu pai.
Tive que me mudar para São Paulo, pois, a melhor faculdade na época era a Mackenzie de Alphaville.
Na universidade, cruzei caminho com Levi, o típico herdeiro de berço dourado.
Nos encontramos um punhado de vezes, até que uma coisa levou à outra. Foi um lance veloz, mas bastou para eu acabar esperando um bebê.
O que nossos pais compartilhavam, além do dinheiro, era a rigidez. Eles bateram o pé e acabaram nos empurrando pro altar.
A gravidez colocou alguns obstáculos no meu caminho acadêmico, mas, graças ao suporte das empregadas que tinha à disposição para me auxiliar em tudo, consegui concluir minha graduação sem maiores percalços.
Aos 18 anos, dei à luz a uma menina encantadora, a quem nomeamos Júlia. 14 anos se desdobraram desde então.
Eu permanecia unida a Levi, e juntos havíamos fundado uma firma de advocacia em Alphaville, onde ambos atuávamos como advogados-chefes. Não estávamos sozinhos; contávamos com uma equipe robusta para nos apoiar.
No aspecto profissional, sentia-me plenamente realizada; tinha competência e era reconhecida pelo meu trabalho.
Como mãe, o sentimento de realização também era profundo. Minha filha, uma cópia radiante da mãe, era o meu orgulho, e o amor que nutria por ela era imensurável.
Com o passar do tempo, a dinâmica do meu casamento com Levi sofreu uma transformação desalentadora. A presença dele em casa tornou-se cada vez mais escassa, e a atenção que antes era dedicada a mim e à nossa filha agora parecia ser um recurso em extinção.
Nosso cotidiano havia se resumido a uma sequência monótona e previsível: trabalho, academia e, por fim, o retorno ao lar. A riqueza emocional e a conexão que uma vez compartilhamos pareciam ter se diluído na rotina incessante e nas obrigações do dia a dia.
Durante um desses dias rotineiros, quando estávamos a caminho da academia, Levi percebeu que havia esquecido sua garrafa de água. Decidimos, então, fazer uma parada rápida numa farmácia próxima para adquirir uma nova. Eu vestia uma calça legging azul e uma blusinha simples, um traje confortável para a atividade física que nos aguardava.
Ao entrarmos na farmácia, de mãos dadas, sinalizando nossa união, notamos a presença de dois homens logo na entrada. Eles me observaram de uma maneira bastante incômoda, com olhares intensos e indiscretos. Apesar de desconfortável, procurei não dar muita importância inicialmente, afinal, um olhar, por mais invasivo que seja, não tem o poder de me afetar fisicamente. Notei, no entanto, que eles começaram a cochichar entre si, o que me deixou um tanto alerta.
Na saída, a situação escalou. Os mesmos homens, agora mais audaciosos, decidiram agir de forma mais direta.
Diante da situação desconfortável e inapropriada, eu esperava que Levi, estando ao meu lado, tomasse alguma atitude para nos defender ou ao menos para marcar sua presença de forma mais assertiva. No entanto, para minha surpresa e decepção, ele permaneceu inerte, quase como se não estivesse ali, deixando um vazio onde eu esperava encontrar suporte.
O homem branco, com uma abordagem invasiva, lançou um comentário sobre o meu perfume, chamando-me de “princesa” e perguntando para onde eu estava indo, numa tentativa de puxar assunto de forma inadequada. O outro homem, que era negro como carvão, foi além nos comentários inapropriados, elogiando minha aparência de maneira vulgar e me convidando de forma desrespeitosa para tomar uma cerveja em seu “barraco”. A vulgaridade e a audácia de ambos eram chocantes.
O homem negro se aproximou, sussurrando bem baixinho, como se fosse um segredo só nosso: “Ô, moça, que tal dar uma oportunidade pra gente, hein? Vai por mim, não vai se arrepender.”
Levi, caladão como sempre, não deu um pio. Aí, tomei coragem, respirei fundo e soltei:
“Sou comprometida, valeu? Me dá um tempo.”
Os sujeitos só fizeram rir, soltando na lata:
“Ah, querida, você é areia demais pro carrinho de mão do seu marido.”
Cada palavra deles era um golpe, mas eu me mantive firme, mostrando que não estava pra brincadeira
“Ei, deixa a gente te mostrar o valor que você tem, olha só o efeito que você me causou,” ele falou, fazendo questão de exibir o volume por cima da calça. Seu membro, era enorme.
Os biquinhos dos meus seios ficaram durinhos e meu corpo quente com aquela situação, talvez dos dias sem sexo… Foi um instinto natural de fêmea sendo desejada por um macho…
Levi, meu companheiro, até que era um gênio, sempre do meu lado, mas vamos combinar: era um japonês que não se destacava na multidão, mais pro lado baixinho e cheinho…
E naquela hora, mostrou que coragem não era seu forte, deixando aqueles homens me encherem sem falar nada.
Detalhe: o Levi é um dos homens mais influenter e com contatos até não poder mais em São Paulo. Poderia ter usado sua influência, já que músculos não eram sua praia.
Mas ele? Ah, ele só apertou o passo, querendo se mandar pra perto do carro.
Finalmente, chegamos ao carro. A raiva borbulhava dentro de mim por ter ao lado um marido que, naquela situação, se mostrou o banana que tinha como marido. Ao lado dele me sentia indefesa e vulnerável.
A discussão foi inevitável. As palavras saíram afiadas, carregadas de frustração e decepção. A tensão era palpável, e o silêncio que se instalou entre nós era denso, cortado apenas por breves trocas de acusações e defesas.
Naquela noite, enquanto Levi e eu voltávamos para casa, um silêncio pesado nos envolvia, reflexo da tensão que não conseguíamos dissipar. A mansão, que sempre foi meu refúgio, agora parecia mais um lembrete da distância que nos separava.
Dias se passaram. Nossa pequena Julia estava batendo a marca dos 17 primaveras e, de presente, sonhava em mergulhar em aventuras aquáticas com suas amigas.
E lá estávamos nós, na encruzilhada de quem seria o escolhido para ser o guia dessa expedição. Confesso, nenhum de nós estava pulando de alegria com a ideia.
Então, decidimos fazer uma aposta. O perdedor teria a missão de embarcar com a Júlia e seu pessoal rumo ao parque aquático.
A aposta consistia em resolver um caso jurídico de não pagamento de pensão: Levi com o caso da faxineira e eu com o do zelador, Valdemar.
Valdemar era zelador da nossa empresa. Homem meio asqueroso e assustador
Tinha por volta de 59 anos, um pouco acima do peso do com uma bela barriga de cerveja, negro e calvo.
Seus olhos eram meio amarelados, talvez por alguma invenção, tinha barba falhada e dentes encavalados e acho que alguns podres. Um homem horrível. Fiquei pensando que mulher teria coragem de ter um filho com ele. Deveria ser uma mulher horrível também.
Enquanto pensava mil coisas, ouço uma batida forte na porta e sem eu autorizar ela se abre, era Valdemar entrando sem minha permissão e me olhando como um leão olha para uma lebre.
Novamente meu instinto de fêmea despertou igual na padaria, Os biquinhos dos meus seios ficaram durinhos e meu corpo quente…
Eu mal sabia, mas meu destino estava ligado a aquela aposta, eu mal podia imaginar como esse encontro com Valdemar desafiaria tudo que eu sabia, me levando a questionar não apenas minhas escolhas, mas também a redescobrir a paixão pela vida. O jogo estava prestes a mudar, e eu estava no centro dele…
PARTE 2 – APOSTA QUE ME FEZ CONHECER VALDEMAR
Nossa pequena Julia estava batendo a marca dos 17 primaveras e, de presente, sonhava em mergulhar em aventuras aquáticas com suas amigas.
E lá estávamos nós, na encruzilhada de quem seria o escolhido para ser o guia dessa expedição. Confesso, nenhum de nós estava pulando de alegria com a ideia.
Então, decidimos fazer uma aposta. O perdedor teria a missão de embarcar com a Júlia e seu pessoal rumo ao parque aquático.
A aposta consistia em resolver um caso jurídico de não pagamento de pensão: Levi com o caso da faxineira e eu com o do zelador, Valdemar.
Valdemar era zelador da nossa empresa.
Homem meio asqueroso e assustador
Tinha por volta de 59 anos, um pouco acima do peso do com uma bela barriga de cerveja, negro e calvo.
Seus olhos eram meio amarelados, talvez por alguma invenção, tinha barba falhada e dentes encavalados e acho que alguns podres. Um homem horrível. Fiquei pensando que mulher teria coragem de ter um filho com ele. Deveria ser uma mulher horrível também.
Apesar de tudo tinha que ser profissional para ganhar a aposta. Com esse propósito, convidei-o à minha sala. Era importante abordar o que precisava ser discutido.
‘’Valdemar, sua audiência é as 14:00 horas. Precisamos planejar sua defesa.
Valdemar pareceu ponderar minhas palavras por um momento e disse:
‘’Preocupa não chefia, vou resolver’’
“Valdemar, entendo que você queira resolver as coisas à sua maneira, mas é fundamental que levemos isso a sério. Uma audiência com o juiz não é algo que se possa simplesmente ‘resolver’ sem um preparo adequado. Precisamos discutir a melhor estratégia para a sua defesa. Não se trata apenas de evitar a prisão …
Ele me interrompeu “Calma, chefinha vou resolver as coisas…”
Eu não estava nem aí se seria preso ou não. Só queria ganhar a aposta de Levi.
Quando ia colocá-lo em seu lugar… meu telefone tocou, e eu vi que era da escola de balé da Julia, parece que ela tinha caído e precisava que eu fosse lá.
Falei pro Valdemar “Preciso sair” dei dinheiro do Uber pra ele ir e disse que logo estaria lá, no caminho iria planejar a defesa dele, talvez alguma breja jurídica para adiar a decisão do Juiz.
Ele não parecia estar muito preocupado.
A aparente falta de preocupação de Valdemar me deixou perplexa. Será que ele não compreendia completamente a gravidade de sua situação, ou era apenas sua maneira de lidar com o estresse? Independentemente disso, não havia tempo para sondar seus sentimentos. Com os 50 reais entregues, esperava que ele pelo menos chegasse a tempo na audiência.
Resolvendo a situação na minha filha que não foi nada grave…
Chegando ao cartório com apenas 40 minutos de sobra antes da audiência do Valdemar.
O andar estava quase vazio. Lá apenas uma garoto branco magrelo que não passava dos 25 anos e uma bela jovem com um bebe negro no colo.
Eu me recusava a pensar que aquela jovem e linda garota era a mãe do filho que exigia pensão do Valdemar. Não conseguir localizá-lo imediatamente. “Será que o safado fugiu?” essa pergunta ecoava na minha mente enquanto enviava mensagens freneticamente, esperando alguma resposta dele. “Que droga, vou perder a aposta, por causa desse velho”, pensei comigo.
Enquanto tentava manter a calma e pensar no próximo passo, meu olhar foi atraído para uma cena que parecia deslocada da tensão do ambiente do cartório. Uma jovem, cuja aparência sugeria descendência indígena, com cabelos pretos, lisos e longos, e uma silhueta magra, chamou minha atenção. Sua idade, eu estimaria, girava em torno de 17 a 18 anos, e ela parecia estar grávida de poucos meses. A complexidade de sua situação parecia ainda maior pela companhia que tinha: um jovem branco e um bebê negro em seu colo. A diversidade daquela pequena família era intrigante.
A situação me fez questionar: o que teria trazido essa jovem família ao cartório naquele dia? Será que, assim como eu, eles estavam lá para resolver algum problema urgente? Ou talvez estivessem ali para celebrar, quem sabe, o reconhecimento de paternidade ou algum outro evento significativo em suas vidas?
Ao perceber que a audiência do Valdemar era a última do dia, um detalhe crucial veio à tona, adicionando uma camada inesperada à situação já complexa: a jovem menina, que havia capturado minha atenção anteriormente, era a requerente da pensão alimentícia contra Valdemar. Essa revelação trouxe consigo uma série de questionamentos e surpresas, desafiando as percepções prévias que eu tinha sobre Valdemar e a natureza de sua relação com a jovem.
A surpresa inicial, “Como uma menina jovem e linda esteve com o Valdemar?” reflete não apenas o choque pela diferença de idade, mas também de aparência.
Valdemar um homem velho e acabado muitos aspectos e do outro lado uma linda jovem na flor da idade.
Como uma menina daquela teve coragem de se deitar com um ogro. Me recusava a acreditar nisso.
Diante da falta de resposta de Valdemar às mensagens, decidi ligar para minha filha para me assegurar de seu bem-estar enquanto aguardava o horário marcado. O tempo parecia se arrastar lentamente, com cada minuto pesando mais do que o anterior, e faltavam apenas 15 minutos para a audiência começar.
Quando o juiz deu o sinal para nos prepararmos, indicando que as portas seriam abertas e a audiência começaria em 15 minutos, percebi a importância do momento que estava prestes a se desenrolar.
No entanto, em meio a essa atmosfera já carregada, um novo elemento de incerteza surgiu: a menina, que até então estava presente, de repente desapareceu, abandonando apenas o rapaz com o bebê que aparentava estar triste.
A ausência da menina, especialmente em um momento tão crucial, levantou questões e preocupações. O que teria acontecido para ela desaparecer assim, justo agora?
À medida que os minutos se esvaíam, aproximando-se inexoravelmente da hora marcada para a audiência, uma tensão palpável começou a se instalar na sala devido à ausência notável dos dois principais envolvidos: o réu e a acusadora.
Na sala, encontravam-se eu, representando um papel observadora e talvez parte interessada no desenrolar dos eventos; o advogado da menina, o juiz e o menino branco com o bebê no colo cuja aparência triste sugeria uma profunda consciência do peso dos acontecimentos, talvez antecipando as implicações do que estava por vir.
Diante dessa situação atípica, o juiz, decidiu conceder uma tolerância de 10 minutos…
Após enviar inúmeras mensagens sem receber qualquer resposta, a realidade começou a se cristalizar de forma amarga. A ausência de comunicação por parte de Valdemar não deixava margem para dúvidas: ele havia, de fato, fugido e eu perdido a aposta…
Faltavam apenas três minutos quando ouvi um barulho lá fora, algo que imediatamente capturou minha atenção e me fez levantar a cabeça em expectativa. A primeira a entrar foi ela, a linda menina que eu tanto esperava. Veio quase tropeçando, apressada, soltando desculpas pelo atraso enquanto tentava recuperar o fôlego. Ela tentou justificar sua demora, dizendo que tinha decidido tomar um ar e acabou se perdendo. No entanto, seu estado desalinhado – cabelo bagunçado e batom borrado – contava uma história diferente, ou pelo menos adicionava camadas que ela não mencionou.
Logo em seguida, de maneira quase teatral, Valdemar entrou. Seu andar devagar contrastava fortemente com a pressa da menina, e ele trazia no rosto uma expressão de satisfação que era praticamente palpável. Havia algo nele, um detalhe que imediatamente chamou minha atenção e que ele, apesar dos esforços, não conseguiu disfarçar: o volume pronunciado em seu short era enorme e ele não fez questão de esconder. Esse detalhe, dizia muito sobre o que poderia ter acontecido antes de chegarem ali.
Valdemar fechou a porta com cuidado e caminhou em minha direção. Sentindo sua presença mais próxima, virei-me para encará-lo, curiosa com o que ele tinha a dizer. De maneira discreta, ele se inclinou e sussurrou no meu ouvido: “Chefinha, desculpe a demora.” Sua voz, baixa e um tanto rouca, enviou um arrepio pela minha espinha. Sem dizer mais nada, ele se afastou e sentou-se, como se esse simples ato encerrasse a questão de sua tardança.
Nesse momento, eu estava dívida entre a frustração pelo atraso e a curiosidade crescente sobre o que realmente havia acontecido para que eles chegassem nesse estado.
Aquele momento no tribunal estava carregado de tensão e expectativa. Todos os olhares estavam fixos na jovem menina que se levantou para falar. Seu tom era firme, mas havia uma suavidade em sua voz que deixava transparecer a complexidade das emoções que ela estava sentindo. “Senhor Juiz, ontem eu e Valdemar conversamos e entramos no acordo. Retiro todas as minhas acusações contra ele.” Suas palavras ecoaram pelo recinto, deixando um silêncio pesado no ar.
A pensão, que era um direito dela e já estava atrasada há quase um ano, era uma questão significativa. O que ele poderia ter dito ou feito para convencê-la a renunciar a algo tão importante? Eu tinha um palpite do que tinha acontecido, mas, não queria acreditar.
Enquanto minha mente estava a mil, eu não conseguia parar de pensar no que tinha acontecido quando aqueles dois tinham sumido, nisso notei que estava ficando molhada…
O juiz de repente se levanta e fala para seu assistente proceder com os trâmites legais necessários para acatar a decisão da menina.
A sessão tinha terminado. A jovem menina, ao sair, lançou um olhar na direção do Valdemar, um olhar que parecia carregar felicidade e admiração. Olhando essa cena final permanecia ali, absorta em meus próprios pensamentos, como se estivesse hipnotizada por um mar de reflexões.
Foi então que senti a presença do Valdemar mais próxima, sua figura imponente em meio à minha confusão interna. Ele, com suas grandes mãos grossa e ásperas, segurou minha mão pequena e delicada, trazendo-me de volta para o momento presente. E com sua voz grossa, sussurrou, falou bem próximo ao meu ouvido, suas palavras cortando o silêncio que me envolvia:
“Vamos, chefinha, já acabou…”
Não sei se foi as palavras ou o toque em minha pele ou os dois. Tudo serviu para dissipar, minha excitação…
Eu saí correndo em direção ao banheiro, sentindo uma urgência que não conseguia explicar. Assim que entrei, rapidamente abaixei minha saia e percebi, para meu desespero, que estava ensopada. A realidade da situação me atingiu como um balde de água fria, deixando-me momentaneamente paralisada. Era um daqueles momentos em que a mente trava, tentando processar o que os olhos veem, mas o coração se recusa a aceitar.
Eu estava em choque, incapaz de acreditar na situação em que me encontrava, eu uma mulher casada, linda e rica estava excitada por um velho negro escroto.
“Sheila, se ponha no seu lugar”, eu me repreendi, tentando me ancorar. Essa repreensão interna era um reflexo da minha tentativa de negar ou pelo menos controlar os sentimentos que emergiam.
Saindo do banheiro, senti uma onda de frescor ao lavar o rosto, como se de alguma forma isso pudesse me ajudar a clarear os pensamentos e as emoções que tumultuavam dentro de mim. Com passos decididos, caminhei em direção ao meu carro, tentando me recompor.
Ao me aproximar do carro, percebi uma figura familiar me aguardando. Era o Valdemar, parado ao lado do veículo como se soubesse exatamente o momento em que eu sairia. A presença dele ali, esperando por mim, trouxe uma mistura de sentimentos.
O volume na sua calça ainda estava enorme. Aquilo não podia ser de verdade…
Minha vontade era de ter colocado ele no devido lugar, pedir esclarecimentos do que tinha feito com a pobre garota…
Determinada a confrontá-lo e exigir explicações pelo que havia feito à garota, me aproximei. Contudo, à medida que me aproximava, não conseguia desviar o olhar da monstruosidade que ele ostentava sobre a calça, sem nenhum esforço para ocultá-la. Era como se estivesse hipnotizada, incapaz de disfarçar minha fixação.
Ao chegar perto dele, faltou fôlego, e ele, quebrando o silêncio primeiro, soltou:
“Sheila, minha casa fica em direção a sua? Pode me dar uma carona? Aproveitamos pra falar sobre a audiência de segunda-feira.”
Pois é, ele tinha mais uma audiência de pensão no dia seguinte. O que me fez relembrar os fatos acontecidos recentes que fizeram eu ficar molhada e excitada novamente.
Enquanto ele tecia suas palavras, meus olhos foram sequestrados por aquela visão inacreditável marcando suas calças. Eu tentava, sem sucesso, desviar o olhar, fingindo que nada estava acontecendo.
Lógico que ele percebeu e fez uma cara de safado.
A presença imponente dele, somada àquela monstruosidade sob sua calça que parecia desafiar as leis da natureza, deixava-me numa mistura de repulsa e curiosidade mórbida.
Eu sabia que precisava manter uma postura profissional, apesar das circunstâncias incomuns. “Isso é apenas trabalho”, tentei convencer-me, mas a proximidade de Valdemar, a tensão que senti ao pensar em estar a sós com ele
Minha mão hesitou sobre a maçaneta do carro. Dar-lhe uma carona significaria cruzar uma linha tênue, misturando o profissional com o pessoal de uma maneira que eu sabia ser potencialmente perigosa. Mas, ao mesmo tempo, recusar parecia impraticável, dada a necessidade de discutir a audiência iminente.
Com um suspiro que carregava todo o peso da minha indecisão, abri a porta do carro. “Tudo bem, eu te dou uma carona. Mas precisamos manter isso estritamente profissional”, disse, tentando impor uma fronteira que eu mesma não tinha certeza de ser capaz de manter.
À medida que Valdemar se acomodava no assento do passageiro, um silêncio carregado se instalou entre nós. Eu sabia que a viagem até a casa dele seria curta em distância, mas cada quilômetro parecia esticar-se infinitamente, repleto de perguntas não ditas e tensões não resolvidas. O que aconteceria durante essa carona? E mais importante, o que isso revelaria sobre nós dois?
A decisão de abrir a porta do meu carro para Valdemar foi mais do que um simples ato de cortesia; foi um passo em direção ao desconhecido, um mergulho nas profundezas das minhas próprias emoções e desejos. Eu estava prestes a descobrir não apenas os segredos que Valdemar talvez escondesse, mas também verdades sobre mim mesma que talvez preferisse deixar inexploradas.
Assim, com o motor do carro roncando suavemente, dei partida, deixando para trás o tribunal e, metaforicamente, qualquer ilusão de simplicidade na relação entre mim e Valdemar. O que começou como uma simples tarefa profissional estava se tornando algo muito mais complicado, e eu não podia evitar a sensação de que estava cruzando um ponto sem retorno.
CONTINUA…
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