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PARTE 3

Aviso 1:

Esta ficção erótica inclui elementos de submissão, traição e prazer interracial. Se esses temas não são do seu interesse, sugerimos que explore outras histórias.

Aviso 2:

Para entender melhor essa história, recomendamos a leitura dos capítulos anteriores. Ao final da página, há um botão para voltar e acompanhar tudo.

PARTE 3

Capítulo 3: A visão de Mateus

Mateus tava voltando do trampo, acabado, mas de boas. Mais uma noitada no escritório, mas isso era de se esperar no começo. Antes de sair daquele carrinho caindo aos pedaços que tinham comprado na semana, ele notou um bagulho que o fez congelar. Viu o tal do Thiago, aquele maluco bombado e tatuado, com uns parças num beco escuro perto do prédio. O jeito deles fez Mateus ficar de butuca no carro, esperto

Não demorou e outra gangue apareceu pra comprar o que só podia ser droga do Thiago. Mateus não era nenhum besta, sacou na hora que não era maconha que o cara tava passando. As quantias eram tão grandes que dava pra ver a transação de longe. Depois do rolo, cada gangue picou pra um lado. Mateus achou ter visto uma arma escondida na camisa do Thiago, mas podia ser a luz pregando peça nele.

Mateus ficou um tempão antes de sair do carro. Seu palpite sobre esses caras tinha sido certeiro, e isso deixou ele todo cagado, já que eram os novos vizinhos. Infelizmente, não tinha muito o que fazer agora pra mudar essa fita. Decidiu não contar pra Fernanda sobre essa parada, pra não deixar ela assustada. Depois de ver que tava tudo limpo, Mateus abriu a porta e meteu o pé pro apê.

O rango tava de lamber os beiços naquela noite, o que era normal com o talento da Fernanda na cozinha. Mas a cabeça do Mateus ainda tava naquela cena de antes. Mesmo no cantinho deles, ele tava meio cabreiro com a ideia de ter vizinhos que nem o Thiago e a galera dele. Ele só voltou pra Terra quando a Fernanda soltou o nome do Thiago. “Thiago?” Mateus perguntou.

“É, ele e um dos parças dele, o Diego, aquele armário, tavam na entrada quando eu tava voltando. São uns folgados! Odeio como eles me secam e ficam dando em cima.” Fernanda reclamou.

Mateus pegou na mão dela e disse que era melhor evitar esses caras. “Vai saber o que esses pilantras tão aprontando.” ele avisou.

Já na cama, Mateus chegou junto da sua gata e começou a beijar ela. Fernanda entrou no clima e logo o casal tava se pegando com gosto. Quando a coisa tava esquentando pra valer, umas vozes lá de cima cortaram o barato.

“Nossa, Thiago! Nunca canso de ver essa sua pica preta!” soltou uma voz de mulher. Tava abafado, mas Mateus pegou o suficiente pra sacar o que ela tinha falado.

“Ah não, que zica a nossa! Não creio que esse malandro mora bem em cima!” Mateus resmungou baixinho pra não ser ouvido lá de cima. Fernanda concordou, e os dois ficaram de orelha em pé no que tava rolando, cortando o clima deles.

21.quadrinhoserotico“Isso, sua safada! Chupa essa pica! Mostra que cê tá a fim.” A voz grave do Thiago ecoou pela divisória dos apês.

“Não dá pra acreditar como ele fala com as minas. É um animal, um babaca!”, Fernanda soltou pistola. Mesmo assim, os dois continuaram ouvindo. Por um tempo não deu pra ouvir nada.

Depois de um tempinho, uns barulhos começaram a vir do apê de cima, cada vez mais alto. Mateus achava que eram molas de cama e umas outras coisas, mas não tinha certeza. De repente, a mesma voz de mulher de antes gritou: “Caralho! Isso! Adoro como essa sua picona preta me estica! Continua me fodendo com força!”

Mateus ficou ali sentado, escutando. Nunca tinha ouvido outras pessoas transando perto dele antes. Depois de uns minutos, Fernanda virou pra ele, “Bom, não tem por que a gente não se divertir também.” Ela chegou pra beijar Mateus de novo.

Mateus cortou ela: “Quê? Nem pensar! Não quero que esse brutamontes ouça a gente transando!”

“Eles não vão ouvir, olha o barulhão que tão fazendo!” Fernanda apontou pra cima, p* da vida. Mas não teve jeito, Mateus não queria se rebaixar ao nível do cara lá de cima. No fim das contas, não restou nada pro casal fazer além de ficar deitado ali ouvindo a trepada épica do Thiago. A mina lá de cima tava berrando que nem louca agora.

“É! Cê curte pegar essa pica preta, né?” A voz do Thiago ecoou pelo piso de madeira. A mina gemeu que sim. “Pega, cachorra. Goza na picona do paizão!” Seguiram-se gemidos sem parar da mina.

“Nossa, ela é uma putinha mesmo. Como é que ela aguenta ele falar assim?” Fernanda soltou. Mateus resmungou concordando. As molas da cama continuavam rangendo cada vez mais alto.

O agito lá de cima não deu trégua por mais de uma hora. Por fim, Fernanda quebrou o silêncio no quarto do casal embaixo. “Ele tá metendo pra valer nela, né?”, ela soltou. Mateus quase ficou com uma pontada de ciúme depois do comentário da Fernanda. Mas ele não deu muita bola e virou pro lado. Depois de um tempo, conseguiu pegar no sono, mas ficou meio agitado. Nem reparou se a Fernanda tinha caído no sono antes ou não.

 

 

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