PARTE 8
Aviso 1:
Esta ficção erótica inclui elementos de submissão, traição e prazer interracial. Se esses temas não são do seu interesse, sugerimos que explore outras histórias.
Aviso 2:
Para entender melhor essa história, recomendamos a leitura dos capítulos anteriores. Ao final da página, há um botão para voltar e acompanhar tudo.
Capítulo 8: A visão de Mateus
O quarto tava rodando. A réstia de sol que entrava pela janela e batia nos olhos fechados do Mateus, junto com o calor dos infernos no quarto, só deixava sua desgraça ainda pior. Ele não lembrava da última vez que tinha ficado de ressaca desse jeito. Só de erguer a cabeça do travesseiro já doía. Tava precisando de uma água se quisesse sobreviver à manhã. Juntou as forças e se arrastou pra cozinha.
Ao se levantar, viu que a Fernanda tava capotada na cama. Ela tinha ficado com calor durante a noite e chutado o edredom pra longe, deixando à mostra aquelas pernas gostosas e a bunda perfeita, coberta só por uma calcinha rosa minúscula. “Que gata do caralho”, pensou.
Depois de tomar um copo d’água gelada, e mais outro, Mateus ouviu um barulho atrás dele. Virou-se e viu uma figura passando longe, indo embora. Assim que seus olhos vermelhos focaram o que era, as lembranças da noite anterior invadiram sua mente. Cenas dele e das garotas na balada dançando, a Fernanda se esfregando no Thiago, os gemidos da Larissa ecoando pelas paredes finas e, por fim, seu fiasco na hora H com a Fernanda. Tesão, choque e vergonha tomaram conta do corpo ressacado do Mateus, tudo de uma vez.
Todos esses sentimentos vieram à tona por causa do que – ou melhor, quem – Mateus tava vendo. O Diego tinha saído do banheiro antes do Mateus ir pra cozinha, e agora tava voltando pro quarto de hóspedes. Mateus reconheceu na hora aquele corpão sarado, nem precisou olhar pro rosto. O que deixou Mateus de queixo caído foi ver o Diego pelado. A pele negra realçava os músculos, mas era impossível não reparar naquele pau enorme balançando enquanto ele andava. Mateus nunca tinha ficado inseguro com o tamanho do próprio pau, até onde sabia era acima da média e as mulheres sempre curtiam. Mas ver o pau do Diego mexeu com ele. Tava mole e mesmo assim era bem maior e mais grosso que o do Mateus duro. Diego entrou no quarto e fechou a porta.
Mateus, mais ligado agora, voltou pé ante pé pro quarto e fechou a porta. Escancarou a janela, desesperado pra deixar uma brisa entrar naquele forno. Fernanda finalmente se mexeu e olhou pra ele, “Que cê tá fazendo acordado?”
“Cê não vai acreditar, o Diego ainda tá aqui!” ele cochichou alto, pra não ser ouvido do outro lado.
“Como cê sabe?” Fernanda perguntou, curiosa.
“Porque eu fui buscar água e vi ele. Tava andando peladão! Quem esse cara pensa que é??” Mateus falou irritado.
“Quê? Sério?!” Fernanda ficou chocada com a cara de pau. Mas ao mesmo tempo, imaginar o Diego desfilando com aquele pauzão balançando de um lado pro outro mexeu com ela lá no fundo, quase sem perceber, e começou a deixá-la excitada.
“É, o maluco tá pirado!”, reclamou Mateus deitando na cama. Sua cabeça ainda latejava, então ele afundou no travesseiro enquanto falava com Fernanda, que tava deitada de costas pra ele.
“Cê precisa falar com a Larissa. Essa situação fugiu do controle de todas as maneiras possív-” Mateus foi interrompido por uns barulhos estranhos vindo do quarto do lado. Os rangidos da cama tavam mais altos que na noite passada, sinal de que o Diego tinha dado um trato nas molas e agora elas reclamavam até do menor movimento.
“Ai…” um gemidinho baixo passou pela parede. Mateus não tava acreditando. Olhou pra Fernanda pra ver a reação, mas só dava pra ver o cabelo escuro e sedoso atrás da cabeça dela.
“Esse cara tá de sacanagem?”, resmungou Mateus.
“Amor, também não tô acreditando. Tô tão chocada quanto você, e vou falar com a Larissa depois, mas não vou entrar lá agora e atrapalhar. Se quiser ir, fique à vontade.” Fernanda falou seca, sem se virar pra Mateus. Depois disso, os dois ficaram quietos uns minutos.
Mateus não ia bater naquela porta nem a pau. Como diabos ele ia entrar lá e expulsar aquele brutamontes? Ainda mais no meio do rala e rola com uma gata daquelas. Missão impossível. Além do mais, pra falar a verdade, os sons da Larissa sendo arrasada por aquele cara enorme tavam deixando Mateus de pau duro. Ele sempre achou a Larissa uma delícia, de longe a mais gostosa das amigas da Fernanda. Ouvir ela no auge do prazer já deixaria Mateus excitado, mas o estranho era que não era só ouvir ela gemendo. Era imaginar aquele corpinho esguio engolindo o pauzão que Mateus tinha acabado de ver. Talvez fosse também o tabu da pele clarinha e o cabelo loiro se contorcendo embaixo daquela montanha negra de músculos. Mateus tava com o pau duro que nem pedra.
Nessa hora, ele sentiu a bunda da Fernanda roçar no pau dele. Achou que ela só tava se ajeitando, mas aí sentiu de novo, agora se esfregando nele de propósito. Mateus nem parou pra pensar no que tava deixando a Fernanda excitada, e foi logo chupar a nuca dela, um dos pontos fracos que ele conhecia bem. Sua língua tava enlouquecendo na pele dela enquanto Fernanda rebolava, buscando o pau do Mateus, e os dois começaram a ofegar.
Os gemidos do quarto do lado tinham virado um coral, dando mais urgência pros movimentos da Fernanda e do Mateus. Mateus agarrou desesperado a calcinha da Fernanda e puxou até os joelhos. Fez o mesmo com a cueca e trouxe a bunda gostosa da Fernanda pra perto. Dessa vez, sua ereção não era problema e a entrada dela, quente e molhada, envolveu ele feito uma luva de seda.
“Isso, amor, puta que pariu, que delícia!” Fernanda suspirou enquanto começava a apertar os peitos. A outra mão escorregou pra baixo até a buceta.
“Cê tá encharcada! Que gostoso!”
Mateus tava acelerando, determinado a dar um trato na Fernanda. Queria mostrar que a noite passada tinha sido um vacilo. Seus pensamentos foram interrompidos por um berro do Diego no outro quarto.
“Não, cê sabe como me chamar. Fala!” a voz dele ecoou.
“Sim, papai! Caralho, eu amo seu pau, papai!” Larissa gritou.
Mateus ficou chocado. A Larissa sempre foi toda certinha, que nem a Fernanda, e dava um tapa em quem falasse besteira dela. Nunca imaginou que ela ia se rebaixar assim.
“Mais alto, vadia!”
“Fode essa buceta que adora negão, papai! É toda sua! Porra!” Os berros da Larissa deviam tá ecoando no prédio inteiro.
“Meu Deus…” Fernanda tava tão surpresa quanto o Mateus.
Foi demais pro Mateus, que tava indo tão bem até ali. Uma onda de tesão tomou conta dele. Não conseguiu se segurar e gozou forte dentro da Fernanda.
“Quê? Já gozou??” Fernanda reclamou.
Mateus ficou mais envergonhado que na noite passada. “Puta merda, amor, sei lá o que rolou! Eu tava bem, pronto pra meter gostoso como sempre, mas do nada eu gozei. Foi mal!”
O olhar da Fernanda não tava nada amigável. Ela tinha perdido um orgasmo que tava precisando e Mateus via a frustração na cara dela. “Tá, sei lá, pelo menos termina comigo!” ela implorou.
“Com a boca?” Mateus nem disfarçou o nojo. “Mas mô, sua buceta tá cheia de porra!”
Fernanda ficou puta. Levantou a calcinha e saiu pisando duro pro banheiro. Mateus ficou sozinho, ouvindo os gemidos do casal transando feito loucos no outro quarto.