Aviso 1:
Esta história sensual explora temas como traição, submissão e desejo interracial. Caso esse tipo de conteúdo não seja do seu agrado, sugerimos que escolha outra ficção erótica mais alinhada às suas preferências.
Aviso 2:
Segura a ansiedade aí enquanto eu apresento quem é quem e dou o contexto desse conto picante. Te garanto que a espera compensa🔥
PARTE 1
Virando a cabeça para a esquerda, nossos olhos se encontraram. Com aquele sorriso assustador ao qual eu já estava acostumado, suas palavras romperam o silêncio repentino. Vendo o rosto da minha mãe, cheio de horror e preocupação e com os olhos exaustos fixos no jovem que olhava para eles no espelho, Bruno, ainda recuperando o fôlego, solta, ofegante: “E aí, Monteiroca. Já era hora de você descobrir.”
A Vida de Rubio Monteiro: Um Adolescente em Busca de Sonhos
Meu nome é Rubio Monteiro, tenho 18 anos e sou filho único de Patrícia e do capitão Carlos Monteiro. Como veterano do ensino médio, estou animado para o meu último ano. Com a esperança de conseguir uma bolsa de estudos para a Julliard, dediquei-me muito para manter minhas notas A e conquistar o título de orador da turma. Nunca fui bom em esportes, então minha mãe me colocou na música e no teatro.
Com apenas 1,68 m de altura e pesando 63 kg, sempre fui um garoto magro que sofreu bastante bullying. Praticamente fui criado pela minha mãe, já que meu pai estava sempre em algum canto do Pacífico a bordo de um navio da Marinha. O vínculo entre mim e minha mãe é muito forte. Ela não trabalha fora, pois moramos na casa da minha avó, que foi herdada quando ela faleceu. O salário do meu pai, graças à sua patente, é suficiente para que minha mãe possa ganhar um extra vendendo tricôs e crochês que as pessoas compram dela.
O Vínculo Inquebrável com Minha Mãe
Minha mãe, Patrícia, tem 41 anos. Com seus 1,55 m e 48 kg, ela tem cabelos castanhos finos e olhos verdes. Eu a acho muito bonita, pois muita gente não acredita na idade dela. “Nossa, você não parece ter mais de 30 anos”, costumam dizer. Com alguns fios de cabelo grisalho, ela agradece gentilmente o elogio. Já meu pai, Carlos, tem 44 anos. Faltam 7 anos para ele se aposentar, e ele já está naquela fase em que a minha mãe praticamente me criou sozinha.
Dos meus eventos às aulas de música, das apresentações escolares às reuniões de pais e professores, passando pelos estudos bíblicos que realizávamos em casa e até minha mãe fazer parte da Associação de Pais e Mestres… Ela sempre esteve presente. Nunca perdia uma apresentação, sempre sentada na primeira fila, ouvindo atentamente cada nota do meu violino.
Valentões e Bullying: Meu Pesadelo Diário
Mas a vida não tem sido fácil para mim. Nos últimos dois anos, venho lidando com um grupo de valentões. Eles arrancam minha mochila à força, fazem meu estojo de violino cair das minhas mãos, me fazem tropeçar nos corredores ou, às vezes, simplesmente me espancam sem cerimônia. Só o que eu queria era que este ano passasse logo.
“Meu Deus, Rubio!”, minha mãe exclamou assim que me viu parado no vestíbulo. “O que aconteceu?”
Com mais um olho roxo e a preocupação estampada no rosto dela, apenas abaixei a cabeça.
“Mãe”, murmurei. “Não se preocupa com isso, eu vou ficar bem.”
Ela segurou minha mão com firmeza e me puxou para a cozinha. “Quem fez isso com você, querido? Foram eles de novo, não foram?”
Minha mãe já sabia sobre os valentões. Ela teve inúmeras discussões com o diretor da escola, o Sr. Ferreira. “Sinto muito, Sra. Monteiro,” ele disse da última vez que ela invadiu a escola furiosa. “A menos que Rubio possa provar que foram eles ou tenha uma testemunha, não há nada que eu possa fazer.”
Minha escola ficava em um bairro suburbano de alto padrão e era predominantemente branca. Em teoria, deveria ser um ambiente seguro. Mas, na prática, havia sempre aquela porcentagem de alunos – brancos, negros, hispânicos – que viam em intimidar os mais fracos uma espécie de esporte.
Sem saber mais o que fazer, minha mãe tentou me convencer a estudar em casa no ano passado. Eu sempre recusava.
“Então pelo menos faz meio período, Rubiy”, ela suspirava. “Assim você evita eles de manhã.”
“Mãe, eu quero entrar em Julliard. Preciso ter o máximo de créditos possível.”
Ela cedeu, mas não sem antes cuidar do meu olho roxo.
No último ano do ensino médio, a maioria dos alunos escolhe fazer apenas meio período, já que já acumulou créditos suficientes. Meus três agressores, Gustavo e Rafael, ficam com o turno da tarde, o que lhes dá a manhã livre. Bruno, o terceiro, optou pelo turno da manhã. Eu, por outro lado, faço o horário completo. Tirei 1400 no SAT, e estou determinado a ter sucesso.
Certo dia, eu voltava para casa de bicicleta quando, do nada, uma bola de basquete atingiu minha roda dianteira. Antes que eu conseguisse me equilibrar, já estava no chão.
“Problemas, Monteiroca?”
Tentei me levantar, mas os três já estavam em cima de mim, rindo e me atormentando como sempre.
De repente, um “Rubiy!” cortou o ar.
O som gelou minha espinha. Olhei para o lado e vi minha mãe saindo do Range Rover. De salto alto, ela correu até mim.
“Rubiy… querido… o que aconteceu?”, perguntou, ajudando-me a levantar devagar.
“Nada… nada, mãe. Eu só… só perdi o controle da bicicleta”, gaguejei, tentando disfarçar.
Ela olhou ao redor e logo os viu. O rosto dela se transformou. Como uma abelha indo direto ao mel, marchou na direção dos meus valentões.
“O que vocês fizeram com o meu filho?”
Sua voz, geralmente doce e controlada, estava carregada de raiva.
“Do que você tá falando? Parece que o idiota do seu filho não sabe andar de bicicleta.”
Ela encarou o líder do grupo – um cara enorme, 1,88m e pelo menos 120kg – e exigiu:
“Qual é o seu nome?”
Antes que ele pudesse responder, ela olhou para os outros dois e estendeu a pergunta:
“Todos vocês! Quero saber os nomes!”
“Pergunta pro seu filho idiota, vadia.”
E com isso, eles simplesmente montaram em suas bicicletas e foram embora.
Minha mãe respirou fundo, se virou para mim e disse apenas:
“Vamos pra casa, querido.”
No caminho, depois que contei os nomes, ela esperou a ligação semanal do meu pai para desabafar.
“Patrícia, eu não sei o que te dizer”, meu pai falou pelo viva-voz. “Eu não tô aí, então você vai ter que insistir com a escola.”
“Carlos, eles estão BATENDO nele! Pelo amor de Deus!”, minha mãe explodiu.
“Bem, eu tentei te convencer a colocá-lo em…”
“Para com isso, Carlos!”, ela gritou, interrompendo meu pai. “Eu não gosto de violência. Não quero ele envolvido com esse tipo de coisa.”
“Eu não sei o que você quer, Patrícia. Nosso filho tá sendo visto como um covarde.”
Ao ouvir isso, ele suspirou e acrescentou:
“Desculpa, garoto, eu sei que você tá ouvindo, mas é verdade. Até você aprender a se defender, vai ser assim.”
“Carlos!!”
Minha mãe desligou abruptamente e soltou um “Grrrrr!!” de pura frustração.
Na semana seguinte, o tormento continuou. Um ou todos os três sempre faziam algo comigo – fosse na escola, na saída ou no caminho de casa. O pior era saber que eles nem moravam no meu bairro. Estavam ali só pra me infernizar.
Na segunda-feira, chovia. Minha mãe, vendo minha situação, parou o carro ao meu lado e abriu a porta.
Foi quando ouvimos: “Hey, Monteiroca!”
Ela suspirou, desligou o motor e saiu do carro.
“Mãe, vamos embora… por favor”, implorei.
Mas ela já estava com a carteira na mão.
“Quanto?!”, praticamente gritou para os três.
Bruno franziu a testa. “Quanto o quê?”
“Quanto dinheiro eu preciso dar pra vocês deixarem meu filho em paz?!”
Quando eles não responderam, ela simplesmente jogou três notas de 100 dólares no ar.
“Isso é suficiente?!”, disparou, antes de voltar para o carro e arrancar dali.
Mais tarde, por volta das seis da tarde, ouvimos batidas na porta.
“Querido, tô ocupada na cozinha”, minha mãe gritou. “Pode atender?”
Larguei o vídeo do YouTube sobre violinistas e fui abrir.
“E aí, Monteiroca.”
Antes que eu pudesse responder, minha mãe apareceu ao meu lado.
“Quem é?”, ela perguntou, desconfiada. Ao ver Bruno na porta, estreitou os olhos. “O que você quer?”
Ele tirou os 300 dólares do bolso e estendeu para ela.
“Eu e meus garotos decidimos devolver seu dinheiro. Não queremos essa merda.”
Minha mãe cruzou os braços. “Eu só quero que vocês deixem meu filho em paz.”
Bruno analisou minha mãe de cima a baixo, abriu um meio sorriso e disse:
“Bom… meus meninos e eu estávamos pensando em passar aqui amanhã, talvez a gente possa chegar a um… entendimento.”
Minha mãe não hesitou.
“Ótimo. Apareçam depois do jantar. Estaremos esperando.”
E sem dar chance para mais conversa, bateu a porta na cara dele.
Um Acordo Misterioso: O Silêncio de Patrícia
Na terça e na quarta-feira, voltei para casa e percebi que minha mãe estava diferente. Algo a incomodava. Ela, que sempre era vibrante e animada quando eu chegava, agora estava estranhamente quieta.
Nesses dois dias, cheguei em casa com a mochila rasgada, a camisa esburacada, os pneus da bicicleta furados… só para citar alguns estragos. Os meninos nunca apareceram para a tal “conversa” sobre meu problema, então seguimos nossa rotina como se nada tivesse acontecido.
Perguntei à minha mãe se estava tudo bem, e ela simplesmente respondeu:
“Estou bem, querido.”
Mas eu sabia que não estava.
Mais tarde, na noite de quarta-feira, depois que terminei de lavar a louça, ouvi minha mãe falando ao telefone – baixinho.
“Maldito seja!” Sua voz era firme, mas contida. “Eu já disse que sou casada. O que você está pedindo é completamente inaceitável.”
Silêncio.
Então, sua voz mudou.
De repente, com um tom quase frenético, ela implorou:
“Espere! Por favor!… Ok… tudo bem…”
Suspirando pesadamente, ela concluiu:
“Ok… então esteja aqui às 11:30. Só, por favor… não conte a ele.”
Minha mãe passou o resto da noite trancada no quarto.
Quinta-feira de manhã.
Desci para a cozinha esperando encontrá-la preparando o café da manhã, como sempre. Mas ela não estava lá.
Preocupado, subi as escadas e bati de leve na porta do quarto dela.
“Entre”, respondeu, com a voz calma, mas sem energia.
Quando entrei, vi que ela ainda estava na cama. Agora sim eu sabia que algo estava errado.
“Mãe, o que está acontecendo?”
“Querido, vai ficar tudo bem.” Foi tudo o que ela disse.
“O que vai ficar bem? Mãe, você tá me assustando.”
Ela parecia ansiosa, inquieta. Eu me aproximei, beijei sua testa e falei com delicadeza:
“Se precisar de mim, posso faltar à escola hoje.”
Minha mãe reagiu na hora:
“Não! Quer dizer… não, querido, eu vou ficar bem.”
“Tá bom…”, murmurei, não muito convencido. “Lembra que hoje eu não tenho aula de violino, tá?”
Ela hesitou um segundo antes de responder:
“Ok, querido.”
Com isso, fui para a escola.
Assim que cheguei, já esperava pelo tratamento de sempre.
No meio da manhã, passei pelo meu armário e, para minha surpresa, encontrei Gustavo e Rafael parados ali. Meu estômago revirou na hora.
Mesmo sem precisar pegar nada naquele momento, meu corpo enrijeceu. Só de olhar para o rosto deles, sabia que algo estava vindo. Eles sorriram amplamente, com aquele olhar perverso que já me era familiar.
“Yo, Monteiroca.” Gustavo falou primeiro, e eu senti a ansiedade crescer. Me preparei para mais uma humilhação.
Mas, para minha surpresa, ele continuou:
“Hoje pode ser seu dia de sorte.”
Fiquei confuso, mas permaneci em silêncio. Então Rafael entrou na conversa:
“É, cara. Se tudo der certo com Bruno, mais tarde, podemos até ficar de boas com você… PODEMOS.”
Eu não fazia ideia do que aquilo significava. Só consegui assentir e responder baixinho:
“Eu… eu gostaria disso.”
O sinal tocou, e aproveitei a chance para sair dali antes que pudessem dizer mais alguma coisa.
Bruno não apareceu na escola o dia todo – e, sinceramente, foi um alívio. Gustavo e Rafael também me deixaram em paz.
15h30.
Quando a aula terminou, comecei minha caminhada para casa.
Liguei para minha mãe. Nenhuma resposta.
Mandei mensagens. Nenhuma resposta.
Isso me preocupou. Eu não tinha aula de violino hoje, então ela deveria estar me esperando no estacionamento… mas não estava.
Quando já estava a um quarteirão de casa, avistei Bruno.
Ele estava de bicicleta e fez contato visual comigo. Meu instinto imediato foi baixar a cabeça e continuar andando.
Ele sempre estava rondando o meu bairro. Eu sabia que, mais cedo ou mais tarde, teria que lidar com ele.
“Yo, Monteiro!”
Congelei.
“Monteiro?” Ele tinha acabado de usar meu sobrenome… de forma normal?
Sem zombaria? Sem deboche?
Ele repetiu, mais alto:
“Monteiro!”
Cantando os pneus da bicicleta no asfalto, ele freou e se aproximou de mim. Sua postura estava… diferente. E o que veio a seguir foi ainda mais estranho.
“Meus garotos não vão te foder, tá?”
Minha mente girou. “O quê?”
Gaguejei, confuso:
“Eu… eu não… não sei… do que você… tá falando.”
Ele me lançou um olhar esquisito – um olhar vitorioso, como se soubesse de algo que eu não sabia.
“Meus amigos e eu não vamos mais mexer com você. Aconteceu alguma coisa.”
A forma como ele disse isso… não parecia uma promessa. Parecia uma constatação.
Tudo que consegui responder foi:
“Ah… o-obrigado.”
Ele apenas balançou a cabeça e pedalou para longe.
Quando entrei em casa, um silêncio estranho pairava no ar.
Fui da cozinha para a sala de jantar. Nada.
Passei pela lavanderia. Nada.
“Mãe?” Chamei baixinho, parado na sala de estar. Nenhuma resposta.
Isso não era normal.
Ela sempre estava fazendo algo – lendo um livro, tricotando, separando ingredientes para o jantar… Mas hoje, a casa parecia vazia.
Foi quando ouvi a porta do andar de cima se abrir e fechar.
Então, os passos.
Saltos altos, batendo contra o chão de madeira.
Minha mãe desceu as escadas, mas não me viu de imediato. Ela parecia desligada, como se estivesse em outro mundo. Seu olhar era distante, e seus movimentos… hesitantes, nada fluidos como de costume.
Foi só quando ela ergueu a cabeça de seu próprio transe que finalmente me notou.
E, naquele momento, vi algo que nunca tinha visto antes no rosto dela.
Exaustão.
E nas mãos dela… ela segurava algo.
Eu só não sabia o quê.
“Rubio!” A reação repentina me fez estremecer também. Imediatamente, ela escondeu algo que segurava atrás das costas e, com um tom antiquado, me repreendeu: “O que… o que você está fazendo aqui?”
Completamente pego de surpresa, eu respondi cautelosamente: “Umm, eu moro aqui?” As palavras saíam hesitantes.
“Por que… por que você não está nas aulas de violino?” A seriedade e a confusão estavam claras em seu rosto.
“É quinta-feira. Meu instrutor teve que cancelar hoje, lembra? Eu te avisei de manhã antes de ir para a escola. Você não me buscou na escola, então eu tive que voltar andando.”
“Eu… eu sinto muito”, ela gaguejou, com uma hesitação na voz que eu nunca tinha ouvido antes.
“Mãe… o que está acontecendo? Você está agindo de um jeito muito esquisito.” A preocupação transbordava.
Sem dizer mais nada, ela correu para o quarto do meu pai e bateu a porta. Sem entender o que havia acontecido, subi para o meu quarto, atordoado.
O resto da noite foi tranquilo, mas estranho. Mamãe ficou trancada no quarto dela. Às quintas à noite, geralmente assistimos a um filme no Netflix e comemos pipoca juntos. Eu acabei jantando as sobras na geladeira e fui para o meu quarto mais cedo.
Enquanto eu passava pelo quarto da minha mãe, ouvi um murmúrio. “Eu… eu… não sei sobre sábado”, disse ela, e percebi que estava falando com alguém. Pelo tom suave na voz dela, presumi que falava com o papai. Mas já eram 21h. Por que ele ligaria tão tarde? “Eu… eu preciso voltar a tomar anticoncepcionais, ok? Faz um tempo que não faço sexo. Prefiro que você use preservativos até lá.”
Sem ter certeza de com quem ela estava conversando, admito que minha ingenuidade ofuscou meu entendimento da conversa. Como filho, fiquei preocupado com essa mudança repentina.
“Bem, quando você chegar aqui, me deixe me acostumar com você. Nunca estive com alguém… do seu tamanho.” Só pelo tom sensual na voz dela, comecei a perceber que mamãe não estava falando com o papai. “Será que ela está traindo ele?”, me perguntei.
“Olha, eu vou… eu tenho que ir”, ouvi minha mãe dizer. “Ignorei o Rubio completamente hoje e me sinto terrível por esconder isso dele. Só por favor, cumpra sua parte no nosso acordo. OK?”
Após uma breve pausa, ouvi-a falar mais uma vez: “Sim, vejo você às 11. Entre pela porta lateral. Eu estarei usando o que você pediu.” Ao terminar a ligação, houve uma comoção. Indo rapidamente para o meu quarto, me refugiei no banheiro. Quando saí alguns minutos depois, mamãe estava sentada na minha cama.
“Oi, Tigresa”, disse ela com uma voz cansada.
“Oi”, respondi.
Com lágrimas nos olhos, ela me abraçou. Forte. “Desculpa por ter te ignorado hoje”, começou, com a voz trêmula. “Só saiba que tudo, de agora em diante, vai ficar bem.” O sorriso forçado em seu rosto realmente me assustou.
“Mãe, do que você está falando?” Literalmente confuso, procurava respostas.
“Rubio, querido. Só confie na mamãe, por favor, tá?” Olhando para mim com uma determinação que nunca tinha visto antes, ela continuou: “Acho que estou no controle… daqueles garotos.”
Com aquilo finalmente registrado na minha mente, algo me ocorreu.
“Espera… Você quer dizer que o Sr. Ferreira REALMENTE fez alguma coisa?” — o choque estava estampado no meu rosto.
Mamãe, no entanto, esquivou-se completamente da minha pergunta. Em vez de responder, apenas disse para eu confiar nela. Mas foi a próxima pergunta que realmente me pegou de surpresa.
“Você tem sua apresentação no próximo sábado, certo?” — ela começou, com um olhar questionador.
“Sim, por quê?” — retruquei.
“Querido, eu nunca perdi nenhum recital ou show seu, mas… tudo bem se eu abrir mão desse?”
Havia algo hesitante na sua voz, o que me fez levantar uma sobrancelha.
“Eu… eu queria participar de uma… iniciativa feminina na igreja no próximo sábado. Mas… eu também sei o quanto é importante para você que eu esteja presente nos seus shows.”
Olhei para minha mãe sentada à minha frente e, por um instante, senti um misto de pânico contido, apatia e incerteza.
“Ahm, claro, mãe” — respondi, tentando soar indiferente. “Só preciso que você me leve até lá.”
“Prometo que será a única vez. Agradeço pela compreensão” — disse ela, visivelmente aliviada.
“Que horas vai acabar?” — perguntou.
“Lá pelas oito, talvez mais tarde, a menos que mudem alguma coisa” — respondi. “Mas, depois de amanhã, você vai estar lá. Certo?”
“Sim” — ela rebateu de imediato. Mas então murmurou algo estranho: “Eu disse a ele… quer dizer, sim… deixa pra lá.”
Minha cabeça girava, mas tentei não pensar muito naquilo. Apenas aceitei e segui o fluxo.
“Seja lá o que você sentir necessidade de fazer, mãe, eu sempre estou do seu lado.”
“Oh… ok… bom… bom” — ela disse, ajeitando o vestido nervosamente. “Boa noite, querido, vamos encerrar por hoje.”
Ela beijou minha testa e saiu do meu quarto.
Na manhã de sexta-feira, mamãe estava na cozinha preparando meu café da manhã. Mas havia algo diferente nela. Ela não parecia animada, não estava radiante de felicidade. Nem sequer cantarolava alguma música, como sempre fazia.
Havia uma tranquilidade estranha nela. Um tipo de paz… inquietante. Seus olhos carregavam uma seriedade incomum, uma insegurança quase palpável. Mas, acima de tudo, eu sabia que havia algo que ela não estava me contando.
A conversa da noite anterior ainda ecoava na minha mente, e eu não sabia ao certo como interpretá-la. Se eu fosse sincero comigo mesmo… Será que ela estava traindo o papai? Será que estava apenas falando com uma amiga? Eu honestamente não sabia.
Mas havia algo de que eu tinha certeza: uma vez que minha mãe decidia algo, eu não questionava. Ela, não o papai, foi quem sempre garantiu que eu fosse bem cuidado.
Sentei-me em silêncio, observando-a enquanto esperava meu café. Mamãe nem percebeu minha presença. Ela parecia absorta em seus próprios pensamentos, completamente alheia ao mundo ao redor.
Seu cabelo ainda estava enrolado na toalha, e ela usava um robe de banho. Nas pernas, meia-calça cor de canela, e nos pés, seus pequenos chinelos.
Sem dizer uma palavra, ela colocou meu café da manhã no prato e o empurrou para mim sobre a mesa. Evitou meu olhar o tempo todo, como se estivesse carregando um peso que não queria dividir.
Virando-se para sair, sua voz ecoou suavemente pelo corredor:
“Bom dia, querido.”
E então, ela desapareceu.
Enquanto subia as escadas para terminar de me arrumar para a escola, passei pelo quarto da minha mãe e vi seu reflexo no espelho. Sobre a cama dela, uma camisola branca estava estendida, e ao lado, um par de saltos altos brancos.
Coloquei a cabeça para dentro do quarto e disse:
“Estou indo para a escola agora. Te amo.”
Ela não respondeu. Apenas ficou ali, imóvel. Sem insistir, segui meu dia.
Na escola, algo parecia diferente. Os caras estavam me evitando. Nenhuma palavra, nenhum comentário, nenhum empurrão nos corredores. Mas o que notei foram os sorrisos de canto de boca, os sussurros abafados, os olhares carregados de sarcasmo.
Ainda assim, segui minha rotina, focando em cumprir minhas tarefas.
Na hora do almoço, dois atletas começaram a zombar de mim. Não sei o que esperavam, mas antes que pudessem ir muito longe, Gustavo e Rafael apareceram do nada e os empurraram contra a parede do refeitório. A tensão no ar ficou palpável. Depois de uma breve troca de empurrões e xingamentos, meus dois “valentões” se afastaram, deixando os outros rapazes ajeitando suas roupas e me lançando olhares feios antes de cuidarem da própria vida.
Depois da aula, eu caminhava para casa quando vi Bruno pedalando em minha direção pela rua. Ele olhou diretamente para mim, assentiu de leve, ajeitou-se na bicicleta e seguiu caminho sem dizer uma palavra.
Chegando em casa, encontrei minha mãe na lavanderia.
“Oh, oi” — disse ela, sem muito ânimo. Seu rosto parecia cansado, exausto. “Eu só estava… lavando roupas.”
Mas eu não prestei atenção no que ela fazia e sim nela. Seu vestido estava amassado, o cabelo desgrenhado, e seus olhos… havia algo neles.
Contei um pouco sobre meu dia, tentando puxar conversa, e, por um momento, ela pareceu mais animada.
“Oh, que bom, querido! Fico feliz que eles estejam te deixando em paz” — exclamou. “E como assim eles te defenderam contra os atletas? Uau.”
O tom de sua voz… a forma despreocupada como disse aquilo… algo me incomodou. Era como se ela soubesse o que tinha acontecido. Como se esperasse que me deixassem em paz. Como se finalmente tivesse conseguido a atenção da escola… ou do diretor.
A semana seguinte começou do mesmo jeito.
Mamãe parecia estar em outro mundo. Sua mente vagava para longe, sempre distraída. A distância entre nós só crescia. A alegria que antes eu via nela… agora estava ofuscada por uma sensação de vergonha, de algo errado.
O que estava acontecendo enquanto eu estava na escola?
Eu chegava em casa, jantávamos, e então cada um seguia para o próprio canto.
E, à noite, eu a ouvia sussurrando ao telefone:
“Você sabe a vergonha que eu sinto toda vez que ele chega em casa.”
Ou então:
“Precisamos terminar mais cedo se você o vir caminhando para casa.”
Na terça-feira, depois do jantar, fui limpar a cozinha e percebi que o lixo precisava ser esvaziado. Peguei o saco e levei para fora. Ao levantar a tampa da lixeira, um detalhe me chamou atenção.
Bem no topo do lixo, havia vários pares de meias-calças bege da minha mãe. Manchadas. E, sobre elas, 2 ou 3 pequenos pacotes pretos.
“Magnum XL.”
Meus olhos ficaram presos naquelas embalagens por um instante.
O estômago revirou. O coração bateu forte.
A realidade começou a se formar na minha mente.
E, pela primeira vez, eu não queria mais saber a verdade.
“Mamãe está tendo um caso”, presumi ao ver três preservativos usados junto com os outros itens que encontrei. Eu nunca tinha feito sexo antes, mas não era ingênua a ponto de não entender o que aquilo significava. Agora, somando dois mais dois, eu precisava descobrir com quem minha mãe estava traindo meu pai.
“É por isso que ela anda tão diferente”, concluí.
Na quarta-feira de manhã, avisei à mamãe que ficaria fora até a noite. Disse que teria ensaio da banda e outras coisas. Mas a verdade? Eu não tinha ensaio nenhum. Ela nem prestava atenção quando eu falava que os ensaios tinham sido reduzidos para dois dias na semana, então minha mentira precisava colar.
Saí de casa como se estivesse indo para a escola, mas minha intenção era outra. Nos últimos dias, os garotos tinham me deixado em paz. Um dia, Rafael faltou. No outro, Gustavo. Já Bruno, eu nem cheguei a ver – ele não apareceu depois do almoço. Com isso, meus dias na escola estavam bem mais suportáveis.
Mas, naquele dia, sem que mamãe soubesse, eu decidi voltar mais cedo. Precisava descobrir com quem ela estava se encontrando.
A Descoberta Chocante no Quarto
Por volta das 12h15, segui para casa. Assim que dobrei a esquina, notei uma bicicleta encostada na varanda. Algo no fundo da minha mente já gritava que tinha algo errado. Caminhei pela lateral da casa e percebi que a porta estava entreaberta.
Ao entrar, os sons foram inconfundíveis.
Meu coração disparou. Olhei ao redor e vi uma mochila largada na mesa do hall de entrada. Algo naquela mochila me parecia terrivelmente familiar.
“Que merda é essa?”, soltei em voz alta, congelando ao encarar a cena seguinte.
Jeans largos, um suéter da Nike e um par enorme de Air Jordans espalhados pela escada.
Subindo as escadas, ouvi batidas fracas que logo se transformaram em gemidos e grunhidos. A cada degrau, os sons ficavam mais intensos, e um rangido ritmado se juntou à sinfonia. De repente, pude distinguir claramente as palavras:
“Ai, isso! Meu Deus, sim! Me… me… dá… dá tudo, garoto!” A voz sedutora e cheia de luxúria vinha do andar de cima. Era inconfundível – minha mãe.
“Ahn! Ahn! Ahn! Ahn!” O êxtase em sua voz entrecortada ecoava pelo corredor. Notei que a porta do quarto estava escancarada.
Chegando ao topo da escada, vi que os dois realmente estavam pegando fogo.
“Mais… mais forte… ai… ai… Meu Deus, siiiim!”
Mal tinha processado o que ouvia quando uma voz masculina ecoou:
“Porra, isso! Isso mesmo, Sra. Monteiro, rebola nessa pica preta, vadia!”
Foi nesse momento que reconheci quem estava com minha mãe.
Do corredor, pude ver o reflexo da cena no espelho. As pernas dela apontavam pro teto, um scarpin jogado na cama e o outro balançando precariamente no pé. Entre suas coxas, Bruno – um dos valentões da escola – metia com força, numa sequência de estocadas violentas.
O rangido da cama acompanhava o ritmo frenético dos dois corpos se chocando. Os gemidos da minha mãe ficavam cada vez mais altos, misturando-se aos grunhidos animalescos de Bruno.
“Ai, Bruno!” A voz dela transbordava prazer e uma pitada de vergonha. Não dava pra ver minha mãe por completo, já que o corpo de Bruno a cobria quase inteiramente. Ele metia com força, num vai-e-vem frenético e poderoso.
“Ai… ai… isso!”
Os ombros largos dele prendiam as pernas dela pra trás. A mão direita dela agarrava os lençóis com força, enquanto a esquerda, coberta de anéis, arranhava o pescoço e as costas dele, deixando marcas vermelhas na pele escura.
Dava pra ver só um pedaço da cabeça da minha mãe, que se debatia de um lado pro outro no travesseiro, descontrolada de prazer. Os cabelos dela estavam todos bagunçados, grudando no rosto suado.
O quarto todo cheirava a sexo. Os corpos suados brilhavam na luz fraca, se movendo num ritmo hipnótico e selvagem.
Eu ficava ali, paralisado pela cena. Um enjoo tomava conta de mim. Minha própria mãe, na cama que dividia com meu pai, transando feito animal com Bruno – um moleque de 18 anos que vivia me atormentando na escola.
“Mar… Bruno… Ai, isso!” Ela ofegava, sem fôlego. Era difícil acreditar que minha mãe de 41 anos aguentava uma transa tão selvagem. Será que ela vinha fazendo isso há muito tempo?
“Toma, sua vadia! Pede mais!”, Bruno rosnou, venenoso.
“Ai… ai… Meu Deus! Por… por favor!”, minha mãe gaguejou, parecendo incentivá-lo.
“Por favor o quê, sua puta?”, ele cuspiu as palavras, sem parar de meter.
“Goza pra… pra mim… Ai, meu Deus, issooo!”, ela gritou entre gemidos e choramingos.
Os corpos se chocavam num ritmo frenético. O cheiro de sexo e suor impregnava o ar. Eu queria fugir, mas não conseguia desviar o olhar daquela cena surreal.
De repente, com uma estocada final, Bruno soltou um rugido animalesco. “Ahhhhhhhhhh!” Ele colou o quadril no corpo dela, tremendo em espasmos violentos.
Aos poucos, os tremores foram diminuindo. Minha mãe, os fios grisalhos à mostra, ofegava pesadamente. Ela soltou os lençóis e passou a mão carinhosamente pelo rosto de Bruno.
“Aiii, gostoso”, ela ronronou sedutora. “Enche essa camisinha, vai. Isso mesmo.”
Os dois ficaram ali abraçados, suados e ofegantes. O ar ainda estava carregado de feromônios e luxúria. Minha mente girava, tentando processar o que tinha acabado de presenciar.
O Confronto Final: Olhos que Revelam Tudo
Tentei descer sem fazer barulho, mas meu pé bateu na parede com um baque surdo.
Congelei. Olhei de volta pro espelho e meus olhos se encontraram com os de Bruno. Aquele sorriso maldoso que eu conhecia bem se abriu no rosto dele.
“E aí, frouxo. Tava na hora de você descobrir.”
As palavras dele cortaram o silêncio como uma faca. No reflexo, vi o rosto da minha mãe se contorcer em horror. Os olhos dela, cansados, se fixaram em mim.
O ar ficou pesado. Meu coração batia tão forte que eu podia ouvir nas orelhas. Minhas pernas tremiam, querendo fugir, mas eu não conseguia me mexer.
Bruno continuava com aquele sorrisinho, como se tivesse acabado de ganhar um prêmio. Minha mãe parecia que ia desmaiar a qualquer momento.